domingo, 17 de agosto de 2025

Uma vez da esquadrilha sempre “ex-quadrilheiro”



Uma vez, em uma campanha para a presidência de um país, a disputa parecia corrida maluca. Muitos candidatos, mas dois se destacavam: Dick Vigarista e Mazzaropi.

Dick, como sempre, usava suas artimanhas para vencer. Mas cada golpe saía pela culatra, “rancando purga de enxadada”. Seus truques iam de pesquisas fajutas a facadas teatrais. Enquanto isso, Mazzaropi, com jeito simples e fama de boa pessoa, conquistava simpatia e votos. O resultado foi a vitória do Brasil.

No governo, Mazzaropi dormia em casa, viajava pouco e com comitiva enxuta. Fez um mandato tranquilo. Mas na eleição seguinte, Dick Vigarista, descondenado, voltou ao jogo e levou com ajuda dos códigos-fonte. A partir daí, governou como aprendeu na universidade do crime: roubava aqui, desviava ali, colocava parente acolá e o país foi à falência.

Só que a corrida não acabou. Dick quer subir ao pódio de novo e já arma suas tramoias. Agora, inventou que as redes sociais devem ser regulamentadas para “proteger as crianças da adultização precoce”. Mostra vídeos de pais exibindo filhos por likes e dinheiro fácil. Até soa justo.

Mas o diabo mora no detalhe. A tal regulamentação serve, na verdade, para censurar. Tudo o que incomodar será classificado como fake news, discurso de ódio ou preconceito. E, para garantir as suas verdades, Dick não quer vídeos de dinheiro na cueca, malas de propina ou o fechamento da Odebrecht circulando por aí. Quer viajar escondido, descansar em hotéis cinco estrelas bancados pelo povo e, claro, colocar crianças como biombo para ninguém ver o que faz por trás do trono.

Enquanto isso, Maduro continua solto, rindo da cara do povo, e Dick Vigarista com a Globo não querem que você saiba que ditaduras só fabricam ditadores — de Chávez a Xi Jinping, de Kim Jong-un a Saddam.

Acorda: não é a sexualidade infantil o alvo. O alvo é o seu bolso. E se você não pagar, eles inventam outro imposto.

O escritor do lago

Nascendo um mundo melhor

 


 

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