Você já percebeu como o sistema
de justiça e democracia americano parecem violentos, desproporcionais ou até
injustos? Pode não ser bonito, mas é eficaz para curar visões distorcidas,
desmontar armações e quebrar lentes ideológicas do tempo do Epa.
Trump, por exemplo, anda com
ideias de abrir clínicas para “despertar” Maduros — líderes que já deram
frutos, mas se recusam a cair. A fila para atendimento é longa, vai de
petrolíferos a narcotraficantes, de nióbio a terras raras. Começa no Caribe e
encosta lá na Antártida. Mas não inclui a Argentina. Milei, afinal, é
alfabetizado, tem graduação — e isso já o coloca fora da triagem.
Já o alto executivo do consórcio
que gerencia um país tropical, vizinho ao Paraguai... esse é bilíngue. Relincha
em português, mas é fluente em muares.
Por conta disso, caso os radares
não detectem de onde vêm os busca-pés, é bom lembrar: nem todos os cidadãos
deste país concordam com o que dizem esses que não nos representam.
Quando alguém grita que não
recuará um milímetro, está falando por si.
Ou quando diz que Trump tem que
respeitar este país — ok, beleza. Mas quem deve atirar caroço de jabuticaba no
pássaro preto é o chefe do consórcio, não nossos soldados.
Estes, sim, representam
exclusivamente a democracia.
O escritor do lago
Nascendo um mundo melhor

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