Quem assistiu ao Jornal da Band no dia 16/07/25
deve ter se escandalizado com duas notícias dignas de um roteiro pastelão. A
primeira veio do rebento de galinha (alcunha carinhosa do ministro do STF, por
razões que o leitor intui...), que afirmou que sim, é constitucional cobrar o
IOF. Em outras palavras, desmentiu e ridicularizou o Congresso Nacional e, por tabela, todos os seus representados (nós, os
eleitores). A segunda foi um retrato do ditado, “quando a vida imita a arte ou
a arte imita a vida”: moradores das comunidades pagam “impostos milicianos”
sobre tudo, gás, luz, água, internet, venda de imóvel e outros. E aí vem o
secretário de segurança do Rio, com um cálculo de dar inveja ao IBGE: “Temos X
mil moradores, vezes X¹ de cada família, o lucro das milícias chega a 4 milhões
por mês... só com internet.
]” Como assim, doutor? Sabem quanto ganham, sabem o
que vendem, onde vendem... mas não sabem onde estão? Quem são? Está parecendo
mais um relatório de sócio do que de autoridade pública.
Agora, voltando no tempo, como lá em 2007, Bráulio,
José e Padilha, roteiristas do filme Tropa de Elite, já sabiam de tudo isso?
Baixou o espírito do Nostradamus? Consultaram, Mãe Dinah? Ou será que... isso
já acontecia faz tempo, e as “toridades sabem”, então por que a boca de Siri?
Será que levam uma fatia do bolo? Bem, na ficção, sim e na realidade, será quê?
Não, corrupção no Brasil não...
Aliás, basta ler a carta de Pêro Vaz de Caminha
para entender que a corrupção nasceu com o batismo do Brasil, quando este pediu
um trampo “mais manero” para o primo. Desde então, a única coisa que evoluímos
foi o cinismo.
No fim das contas, o brasileiro está no mato sem
cachorro e com o fiofó na rifa. Se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho
come. Se não pagar os milicianos, morre. Caso seus representantes ousarem
defendê-lo, vêm o “rebento” do sistema e abençoa o padrinho, usando a traseira
da população brasileira como altar.
E no meio disso tudo... a culpa é do Trump, claro.
Porque, veja bem, é ele quem está tentando salvar o Brasil dos carniceiros,
trancando investidas dos cefalópodes, que buscam eleger outro cabeça oca.
Você lembra os bons tempos? Quando FHC e Bolsonaro
reorganizaram o país. Moeda forte, poder de compra, avançando entre os países
mais ricos do mundo. Mas, basta o “lado vermelho” voltar ao poder, para o
dinheiro sumir, os cheques voltarem e o brasileiro se ajoelhar para pagar mais
uma dívida que não fez.
O governo anterior quitou contas, tirou impostos e
deixou caixa. Agora, arriscam ser presos por uma minuta que ninguém nunca viu.
Nem Nostradamus previu.
O
escritor do lago
Nascendo
um mundo melhor

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