Verossimilhança
¹Para
compreendê-la, devemos partir do pressuposto de que os fatos não precisam ser
verdadeiros, isto é, correspondentes à realidade, mas que sejam dotados de
lógica, coerência, pois o que se espera é que eles façam sentido. Ainda que
inventados, precisam satisfazer às expectativas do interlocutor, de modo a
fazer com que ele encontre sentido naquilo que está compartilhando. Caso
contrário, as ideias ficarão incompreensíveis, vagas. Tal aspecto se deve ao
fato de que quando estamos lendo, parece que mergulhamos naquele universo, e
mais: o que na realidade é fictício, à medida que vamos estabelecendo
familiaridade, parece se tornar real, tamanha é a organização dos fatos,
levando em consideração a forma como eles nos são repassados.
No
direito, verossimilhança quer dizer a grosso modo, julgar um processo, baseado
em outro parecido.
“Todo
mundo” tinha certeza que Eliza Samudio foi morta a mando de Bruno. Seus
defensores defendiam que este não poderia ser aprisionado, haja vista que, na
havia materialidade do crime. O corpo.
Assim
fica fácil entender um exemplo de verossimilhança. Bruno, todos sabíamos, era
culpado. Os advogados de Lula defendem, ele não pode ser condenado, não há uma
prova material (documento) que o triplex é dele. Porém todos sabem, é dono sim.
Paulo
Cesar
¹http://portugues.uol.com.br/redacao/verossimilhanca.html
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