quarta-feira, 26 de julho de 2017

O "as" na manga



O “as” na manga

Como entender pessoas que priorizam apenas sua vida. Como nasce uma doutrina que contraria as regras da evolução humana? Vivemos em sociedade, bandos, grupos e outros coletivos de união para o bem comum. Logo, para alcançarmos certos ganhos coletivos, precisamos dar as mãos.
Neste todo de vivermos buscando a evolução social, um dos elos primordiais, seria a confiança. Eu olho por ti e você retribui.
Partindo deste pressuposto, formam-se famílias, pequenos grupos de pessoas visando o bem comum. Com o passar dos tempos estas famílias, grupos tendem a tomar proporções maiores e para a manutenção deste, há divisões de tarefas. Um grupo planta, outro colhe, há quem cuide das crianças e outras tarefas, divididas sempre em beneficio do grupo. Para a que a harmonia de todos corra bem, basta que cada um faça sua parte.
As formigas e outras comunidades, dão de goleada na humanidade. Há nestas sociedades uma divisão de tarefas. Uma corta, outra carrega, outra monta guarda defendendo o grupo, todas juntas e um objetivo, tornar o grupo forte. Afinal, uma formiga (andorinha) só não faz verão. Aqui a diferença monstrual, desproporcional, entre um ser inteligente (homem) e uma formiga. Estas seguem e são fieis a um objetivo, trabalhar para o sucesso do grupo, já o ser humano é cada um por si e Deus por todos.
A bela e promissora sociedade humana, necessita de milhares de regras para o convívio em harmonia. Se infringidas, são sancionadas; ou não. Quando não sancionadas, ou não feitas exemplarmente, a doutrina da confiança mutua, se desfaz. Contudo, devemos antes de atirar a primeira pedra, ter certeza do seu erro. Pedir desculpas depois de aplicada a pena é irremediável. Seja você quem for, deve aceitar que vasculhem suas atitudes, não deve, não teme.
“Não perca seu tempo se defendendo nem tentando provar nada para ninguém. Você não precisa disso. Sua consciência é sua mestra e seu guia. Só Deus sabe de suas intenções, de sua bondade e de seus defeitos. Ninguém tem o direito de lhe julgar nem condenar, mas para isso não dê poder aos outros. Foque em você. O que importa de fato é que você pensa e sabe sobre si mesmo. Por isso não se defenda, nem tente passar a vida tentando provar isto ou aquilo. As pessoas não precisam saber nada de sua vida, por isso se reserve e aja como seu coração mandar, independente das opiniões alheias. Quando um julgamento vier, dê de ombros e repita: eu sou mais eu! Lembre-se que o bem não precisa de defesa” .
Mauricio de Castro
Excelentíssimo Senhor Presidente desta pátria amada chamada Brasil. Segundo indícios mostrados nos últimos dias, Vossa excelência pode estar envolvido numa trama de sujeira. As tevês mostraram “a mala” e gravações comprometedoras, tudo isto é negado com muita tranquilidade. Jurando inocência sempre. Entretanto, alguns insistem em dizer que, suas atitudes tomadas nos últimos dias, não refletem a verdade. Atitudes estas de compra de votos, onde se a denuncia não for aprovada, seus atos então não serão investigados.
Aprovar projetos com a finalidade de comprar votos de indecisos, soa ter medo do que possa vir à tona. Como diz Mauricio de Castro; “Ninguém tem o direito de lhe julgar nem condenar, mas para isso não dê poder aos outros”. Neste caso, afugentar a investigação por quê? Sabe que é inocente ou tem medo de algo?
Nada mais prazeroso que ao fim desta investigação, ser provado sua inocência. Contudo, não aceitar, pode ser muito perigoso para os envolvidos. Caso não haja o numero suficiente de compras para barrar esta.  Como serão lembrados os candidatos, que tentaram impedir, que a verdade fosse mostrada a todos.
Fácil antever isto, não seriam lembrados, não serão reeleitos. Neste caso, não estaria assinando apenas sua sentença de morte política. Também morreriam aqueles que venderam seu voto.
 Por conta disto senhores deputados, cuidado pra não comprar gato por lebre. Caso a oposição tenha um “AS” na manga, vender seu voto será um tiro no pé.


Paulo Cesar

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