Qual sua escolha
As redes sociais, como qualquer outro tipo de veículo de comunicação, levam informações a muitas pessoas. Precisamos ter atenção àquilo que curtimos, postamos, repassamos, pois podemos estar ajudando a difundir algo já ultrapassado.
Generalizar pode não ser o mais apropriado, a que se ter cuidado com aquilo que se faz, que se diz, com a informação levada as pessoas.
Há uma piadinha que diz, “gaúcho de Pelotas é gay". Pois bem, no inicio do século passado, fazendeiros daquela região, mandavam seus filhos estudar na Europa. Após a conclusão dos estudos, retornavam com hábitos mais refinados, cultos, pessoas com visões diferentes/avançadas sobre costumes, já sem uso no mundo. Por exemplo, lavar a honra com sangue, usar talheres e outros. Os moradores da região, não entendiam bem estas diferenças, e rotulavam com homens mais afeminados "Gays". Dai a piadinha, gaúcho de Pelotas, é gay. Não há relação, há evolução cultural.
Uma pessoa homossexual nasce assim, não chega um dia em sua vida e resolve, vou ser gay. Até por que, se as pessoas pudessem ter esta chance de opção, dificilmente alguém escolheria ser homossexual. Imagine que você possa decidir, ser gay ou não. Depois de olhar como estas pessoas são tratadas, junto à sociedade. Quem aceitaria ser ridicularizado, violentado, menos prezado, ser alvo do bullyng e outras tantas atitudes, sem qualquer lógica?
Estendendo isto aos obesos, negros, as mulheres (que tem seus salários menores em relação ao homem), e outras formas de preconceito. Se pudesse escolher, a sua, qual seria?
A escolha de um brinquedo, a cor deste, a forma como foi feito ou se quem usa é menino ou menina. Não fará seu filho, irmão, amigo, um gay. A pessoa é ou não homossexual.
E seus filhos, um casal, podem brincar juntos ou não quando crianças? O mais obvio, devem.
Quanto antes crianças se habituarem as diferenças, antes estarão habituadas a falta de importância do preconceito.
Paulo Cesar
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