terça-feira, 30 de maio de 2017

O outro lado da moeda



O outro lado da moeda

Nem tudo é o que parece ser. Há miragens que apontam ao mesmo grupo de viajantes, direções totalmente diferentes. A intenção destas, como sereia atrair-nos as pedras. Depois, fartar-se com nossa inocência. E nada de Hitchcock aqui é assim que a banda toca.
Os nobres políticos brasileiros tecem ilusões a classe trabalhadora, com intenção separatista. Uma não ajudar a outra. Há certas leis, direitos, conquistas e outros ganhos, que não interessam a todos.
Qual o interesse dos trabalhadores na construção civil, em ajudar os servidores públicos na manutenção do quinqüênio? Um trabalhador de safra, corte de cana, da colheita de soja, o que levaria estes a discutir sobre trabalho feito em casa, como trabalhadores da bolsa? Os pescadores, suas férias são remuneradas? Tem férias? Por que a classes dos frentistas de postos de gasolina os ajudariam?
Eis aqui mais uma diferença, - para os cidadãos que deveriam ser tratados de maneira igual - perante a lei. Mais uma, por que há outras. “Os iguais” têm umas observações, ressalvas, - que lhes conferem privilégios preferenciais - político com foro privilegiado, juízes com tribunais próprios, militares também, políticos com benesses descabidas e horário de trabalho incompatível com seus salários e mais desigualdades vantajosas, que falar das aposentadorias? Minerva foi injusta.
O resultado destas disparidades, a falta de união dos trabalhadores. Se os direitos dos trabalhadores fossem comuns, quando uma categoria fosse pleitear melhorias, seria seguida por outras classes. Contudo, havendo a desigualdade entre os iguais, não dá força ao todo e as paralisações se tornam pontuais.
Nesta ótica, o governo sempre sairá vitorioso. As injustiças afetam a todos, porém o povo não se une, não mostra força. O que nos sobra?
Nada e a coisa vai piorar, essa igualdade do artigo quinto da constituição é coisa de “maluco beleza”, não existe igualdade com estas diferenças.



Paulo Cesar

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