O outro
lado da moeda
Nem tudo é o que parece ser. Há miragens que
apontam ao mesmo grupo de viajantes, direções totalmente diferentes. A intenção
destas, como sereia atrair-nos as pedras. Depois, fartar-se com nossa
inocência. E nada de Hitchcock aqui é assim que a banda toca.
Os nobres políticos brasileiros tecem ilusões
a classe trabalhadora, com intenção separatista. Uma não ajudar a outra. Há
certas leis, direitos, conquistas e outros ganhos, que não interessam a todos.
Qual o interesse dos trabalhadores na
construção civil, em ajudar os servidores públicos na manutenção do quinqüênio?
Um trabalhador de safra, corte de cana, da colheita de soja, o que levaria
estes a discutir sobre trabalho feito em casa, como trabalhadores da bolsa? Os
pescadores, suas férias são remuneradas? Tem férias? Por que a classes dos
frentistas de postos de gasolina os ajudariam?
Eis aqui mais uma diferença, - para os cidadãos
que deveriam ser tratados de maneira igual - perante a lei. Mais uma, por que
há outras. “Os iguais” têm umas observações, ressalvas, - que lhes conferem
privilégios preferenciais - político com foro privilegiado, juízes com
tribunais próprios, militares também, políticos com benesses descabidas e
horário de trabalho incompatível com seus salários e mais desigualdades
vantajosas, que falar das aposentadorias? Minerva foi injusta.
O resultado destas disparidades, a falta de
união dos trabalhadores. Se os direitos dos trabalhadores fossem comuns, quando
uma categoria fosse pleitear melhorias, seria seguida por outras classes.
Contudo, havendo a desigualdade entre os iguais, não dá força ao todo e as
paralisações se tornam pontuais.
Nesta ótica, o governo sempre sairá
vitorioso. As injustiças afetam a todos, porém o povo não se une, não mostra
força. O que nos sobra?
Nada e a coisa vai piorar, essa igualdade do
artigo quinto da constituição é coisa de “maluco beleza”, não existe igualdade
com estas diferenças.
Paulo Cesar
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