De quem é o problema
Vamos pensar um pouco. Eu tenho um problema e
este afeta apenas minha pessoa, eu devo resolver. Agora se nós tivermos um
problema, nós devemos resolvê-lo. Entretanto, se apenas eu causá-lo, quem deve
resolvê-lo? Na lógica eu, porque outras pessoas teriam que pagar por isto?
Num exemplo simples, o cigarro faz mal a quem
fuma, ao fumante passivo, a natureza, contamina o lençol freático, o
desmatamento, a saúde pública e outras áreas. Então, se você causa o problema,
você deve resolvê-lo.
Como a vida em sociedade pede que os
problemas desta, sejam resolvidos por esta, quem deve levar “fumo”? O fumante o
fabricante ou a sociedade?
Na lógica o fabricante. Os impostos
arrecadados ficam aquém dos males causados. Onde há harmonia em pagarmos para
que outro ganhe? Se assim for, nada mais justo que dividirmos os lucros, seria
o equilíbrio. Como não há sentido para os empresários do setor, dividir os
lucros, que paguem sozinhos as contas.
Afinal, soa injusto pagarmos pelo lucro dos
outros.
Paulo Cesar
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