quarta-feira, 31 de maio de 2017

O tempo nos ensina de maneira estranha



O tempo nos ensina de maneira estranha

Todo dia aprendemos algo novo. Nada de mais nisto, não nascemos sabendo tudo. Interessante é observar as forma de aprendizados que a vida nos reserva. Há meios comuns, outros estranhos, diferentes, até inusitados. Porém um olhar mais atento, nos reserva compreender até a dor maior, a morte. Vendo assim, a aceitamos mais facilmente.
O pai leva a filha passear nas férias escolares. Num sábado ele sente uma “dorzinha” estranha. Vai ao médico e toma um placebo. Infelizmente era algo mais grave e na quarta houve seu sepultamento. As palavras de conforto todos têm, “como pode tão jovem”, “deveria ter mais cuidado” e outras. Enfim, quem sofreu sabe é difícil aceita-lá, porém, o tempo cura feridas e ensina.
Quando aconteceu está situação, pai e filho se encontraram como seres humanos no velório do tio e irmão. São os “males que vêm para o bem”.
Aqui aprenderam com a morte. A relação do pai e filho sempre foi muito difícil, conturbada, inconstante, cada qual com sua parcela de culpa. Cada um justificando sua vida sem pai, ou sem filho, por ignorância, prepotência, orgulho... Sentimentos impróprios de uma vida em sociedade, quiçá em família.
Num belo dia, a esposa do filho entrega-lhe um papel, este diz que ele será, papai. Feliz conta a todos. E o outro pai, o vovô, fica sabendo.
Liga, parabeniza, faz os votos normais de um avô. E pede que seu filho, conceda-lhe o prazer de levar seu “sobrenome a diante”. Não foi registrado com o nome de família deste.
E agora, o que se faz a esta hora do campeonato? Numa vida onde pai e filho fugiam um do outro, cada qual com seus motivos. Hoje o pai pede, gostaria que fosse meu filho no papel, que levasse adiante o nome da família. E agora, o que fazer aceitar?
“Sim né”, todos erramos. Afinal não nascemos sabendo tudo. A morte do tio, uniu pai e filho num momento de dor. Uma maneira difícil de aprender, aceitar, que não somos ninguém, que passamos desta pra melhor a qualquer momento.
Não deixe pra amanha. Faça isso hoje é simples, diga eu te amo. Aceito e quero você, somos uma só família.
O sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, e o entendimento adquirirá sábios conselhos. (provérbios 1-5)
O tempo cura feridas e você percebe isto.

Paulo Cesar

Por que fazer quando você sabe o resultado



Por que fazer quando você sabe o resultado

Imagine assim, você sabe o resultado, então por que fazer deste ou daquele jeito? Desde que nos conhecemos “por gente”, as surpresas de nossas vidas, nos movem a buscar mais. Para quem tem seu deus como o norte de sua existência. Agir em desacordo com aquilo que preconiza sua religião, pode significar ter que repetir o ano.
Cada um tem seu livre arbítrio para dizer, sou seguidor da doutrina X ou Y. Então, imaginando ser a doutrina católica a mais praticada, quais seriam as sanções dadas às pessoas que, infringem a leis da harmonia em sociedade?
Dependendo da gravidade de sua atitude, terá a pena máxima, qual esta? Não desfrutará da vida eterna no paraíso. Ou seja, vai morar com o coisa ruim. Quais seriam as ações que, cometidas, levariam você escada abaixo? Não respeitar os dez mandamentos.
Mas claro, devemos encarar que há muitas religiões no mundo e cada um dos habitantes deste tem a sua. Já no Brasil, a religião católica não é uma das mais seguidas. Principalmente pela classe política, caso respeitassem os dez mandamentos e tementes a Deus saberiam, este onipresente e onipotente, percebe todas as suas ações. Feito isto, quando errassem ou “se errassem”, assumiriam seus feitos, pediriam perdão, reparariam o erro, não represtinariam por crer que, a verdade divina tarda, mas não falha.
Ou cá para os católicos de plantão, essa historinha que, “eu não sabia de nada”, “meu filho de sorte e ficou rico”, “pô, a patroa tinha lá suas economias, não sabia que ela estava negociando a kit net”, tem também, “dei sorte e ganhei muitas vezes na mega sena”, isso sem mencionar um mundaréu de outras. Casa da Dinda, Georgina, olimpiadas, copa do mundo, e etc¹².
O mal implode. Exemplos disso?
PC Farias, Naia, Pitta, e muitos outros, “Meu filho, não vá pela vereda dessa gente! Afaste os pés do caminho que eles seguem”. “Também esses homens não percebem, que fazem tocaia, contra a própria vida; armam emboscadas contra eles mesmos”. (provérbios 1, 15, 18).  
No dia do julgamento final, Deus mostrará todos os vídeos que guarda, e ante a argumentação do Pai, não a recursos.

Paulo Cesar



De quem é o problema



De quem é o problema

Vamos pensar um pouco. Eu tenho um problema e este afeta apenas minha pessoa, eu devo resolver. Agora se nós tivermos um problema, nós devemos resolvê-lo. Entretanto, se apenas eu causá-lo, quem deve resolvê-lo? Na lógica eu, porque outras pessoas teriam que pagar por isto?
Num exemplo simples, o cigarro faz mal a quem fuma, ao fumante passivo, a natureza, contamina o lençol freático, o desmatamento, a saúde pública e outras áreas. Então, se você causa o problema, você deve resolvê-lo.
Como a vida em sociedade pede que os problemas desta, sejam resolvidos por esta, quem deve levar “fumo”? O fumante o fabricante ou a sociedade?
Na lógica o fabricante. Os impostos arrecadados ficam aquém dos males causados. Onde há harmonia em pagarmos para que outro ganhe? Se assim for, nada mais justo que dividirmos os lucros, seria o equilíbrio. Como não há sentido para os empresários do setor, dividir os lucros, que paguem sozinhos as contas.
Afinal, soa injusto pagarmos pelo lucro dos outros.

Paulo Cesar

terça-feira, 30 de maio de 2017

O outro lado da moeda



O outro lado da moeda

Nem tudo é o que parece ser. Há miragens que apontam ao mesmo grupo de viajantes, direções totalmente diferentes. A intenção destas, como sereia atrair-nos as pedras. Depois, fartar-se com nossa inocência. E nada de Hitchcock aqui é assim que a banda toca.
Os nobres políticos brasileiros tecem ilusões a classe trabalhadora, com intenção separatista. Uma não ajudar a outra. Há certas leis, direitos, conquistas e outros ganhos, que não interessam a todos.
Qual o interesse dos trabalhadores na construção civil, em ajudar os servidores públicos na manutenção do quinqüênio? Um trabalhador de safra, corte de cana, da colheita de soja, o que levaria estes a discutir sobre trabalho feito em casa, como trabalhadores da bolsa? Os pescadores, suas férias são remuneradas? Tem férias? Por que a classes dos frentistas de postos de gasolina os ajudariam?
Eis aqui mais uma diferença, - para os cidadãos que deveriam ser tratados de maneira igual - perante a lei. Mais uma, por que há outras. “Os iguais” têm umas observações, ressalvas, - que lhes conferem privilégios preferenciais - político com foro privilegiado, juízes com tribunais próprios, militares também, políticos com benesses descabidas e horário de trabalho incompatível com seus salários e mais desigualdades vantajosas, que falar das aposentadorias? Minerva foi injusta.
O resultado destas disparidades, a falta de união dos trabalhadores. Se os direitos dos trabalhadores fossem comuns, quando uma categoria fosse pleitear melhorias, seria seguida por outras classes. Contudo, havendo a desigualdade entre os iguais, não dá força ao todo e as paralisações se tornam pontuais.
Nesta ótica, o governo sempre sairá vitorioso. As injustiças afetam a todos, porém o povo não se une, não mostra força. O que nos sobra?
Nada e a coisa vai piorar, essa igualdade do artigo quinto da constituição é coisa de “maluco beleza”, não existe igualdade com estas diferenças.



Paulo Cesar

Feitiços com amor



Feitiços com amor


Conectados pela alma, é refletir sobre pessoas que parecem se conhecer a tempo, porém nunca se viram. É aquela atração, aquela sintonia, que... é inexplicável.  Lembra o sol e a lua, se amam, porém cada um tem sua hora de existir para a humanidade. Lembra o filme, O feitiço de Áquila?
Suas funções são diferentes. Quando é dia o sol brilha potente para que as famílias construam seus sonhos. À noite, ela, a lua com seu brilho majestoso, têm a função de unir às pessoas nas delicias de amar.
 Assim é nosso amor. Creio que viemos divididos, cada um com sua função. Cada um em seu lugar. O sol imponente unindo famílias para viver em sociedade. A lua une o amor, à felicidade.
Entretanto, acho que podemos fazer mais que isto, quero você além dos eclipses. Amo-a por alguns momentos ao anoitecer e ao nascer do sol. Mas acho pouco. Quero mais e vou fazer muito mais, sabe por quê? Por que eu te amo e vou grita pra todo mundo ouvir, só você é meu desejo de viver.
A quero minha, a desejo toda nossa, em meus sonhos a vejo como a moça da cantiga, a mulher da criação, umas vezes nossa amiga, outras MINHA SEDUÇÃO.
Em meus mais secretos sonhos.
Quero aquele seu delicioso olhar que nos atira a cama.
Com aquele beijo que nos faz amar.
Vem, vamos amar.


Paulo Cesar