Volta
às aulas
Que
tal mudarmos o dia da mentira? Não só um dia, vamos exagerar, que me diz de
dezembro todo? Assim, nesse ano novo, novo regime, mas esse pra valer, arrasar
na faculdade, nada de barzinho... Cartão de crédito? Nunca mais gasto mais que
ganho... Também não vou mais... Vai mentir “prum surdo”. Somos doutores nesta
nobre arte, mentir e um diazinho só é pouco.
Os
confessionários ao final de dois mil e dezessete parecem copiar e colar. Os
sacerdotes houvem as mesmas coisas de dois mil e dezesseis. Você promete tudo
de novo, aliás de novo nada, é sempre a mesma coisa, “...padre, ano que vem
serei melhor e...”.
Somos
assim desde a mordida na maçã, só uma mordidinha não dá nada. E de não dá nada
e não dá nada a galinha enche o papo. Por fim chegamos aonde chegamos. Como diz
o insular Chico Xavier, “Não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas
qualquer um pode fazer um novo fim” ou como diz a canção, “quem sabe faz a
hora, não espera acontecer”. Outro monstro do saber, Mário Sérgio Cortella,
“agora é a hora, a oportunidade é única”.
Portanto,
nada de clamar as forças armadas. Estas vão entrar e fazer um arrastão
desnecessário. Depois para largar a “teta”, milhares de exigências...
aposentadorias, pensões vitalícias, salários polpudos, benefícios, benesses,
mordomias e... A fazenda é grande e há milhões de vacas para dar de mamar a
essa bezerrada toda.
A
melhor saída? Historinhas de criança, “era uma vez uma formiguinha que...”.
Lembra? A união faz a força... Precisamos apenas dar as mãos, segurar a mão de
Deus e ir, pois ela nos sustentará. Deste modo nossos sonhos serão realidade...
e como toda historinha de criança... eles foram felizes para sempre. Vê...
Fácil, creia em papai noel, não em conversa pra boi dormir, contadas por adultos.
Devemos
deixar o reino das propinas, dos desvios de verbas, o império do mal, sozinhos.
Estes implodem.
Ao
final deste ano nada de ficar lendo, revendo, chorando por absurdos que
poderiam ter sido evitados. Retrospectivas soam burras.
Que
tal voltarmos à sala de aula, mais especificamente português, conjugação verbal,
interpretação de texto!!!
Nosso
País foi ruim, não será mais. Passado, pensando num futuro melhor.
Nosso
País é ruim, não será mais. Presente querendo um futuro melhor.
Nosso
País não será ruim. Realidade.
Nossos
filhos viverão num país muito melhor, deixado por nós, a estes. Futuro do
indicativo.
Ei... aulas de história também, quem se lembra do
Barão de Itararé? “O Brasil é feito por nós, basta desatarmos os nós...”.
E
finalizando, interpretação de texto, relembrar, “Não podemos voltar atrás e
fazer um novo começo, mas qualquer um pode fazer um novo fim."
Almejando???
“Um
futuro melhor...”
Paulo
Cesar
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