terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Volta às aulas



Volta às aulas

Que tal mudarmos o dia da mentira? Não só um dia, vamos exagerar, que me diz de dezembro todo? Assim, nesse ano novo, novo regime, mas esse pra valer, arrasar na faculdade, nada de barzinho... Cartão de crédito? Nunca mais gasto mais que ganho... Também não vou mais... Vai mentir “prum surdo”. Somos doutores nesta nobre arte, mentir e um diazinho só é pouco.
Os confessionários ao final de dois mil e dezessete parecem copiar e colar. Os sacerdotes houvem as mesmas coisas de dois mil e dezesseis. Você promete tudo de novo, aliás de novo nada, é sempre a mesma coisa, “...padre, ano que vem serei melhor e...”.
Somos assim desde a mordida na maçã, só uma mordidinha não dá nada. E de não dá nada e não dá nada a galinha enche o papo. Por fim chegamos aonde chegamos. Como diz o insular Chico Xavier, “Não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas qualquer um pode fazer um novo fim” ou como diz a canção, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Outro monstro do saber, Mário Sérgio Cortella, “agora é a hora, a oportunidade é única”.
Portanto, nada de clamar as forças armadas. Estas vão entrar e fazer um arrastão desnecessário. Depois para largar a “teta”, milhares de exigências... aposentadorias, pensões vitalícias, salários polpudos, benefícios, benesses, mordomias e... A fazenda é grande e há milhões de vacas para dar de mamar a essa bezerrada toda.
A melhor saída? Historinhas de criança, “era uma vez uma formiguinha que...”. Lembra? A união faz a força... Precisamos apenas dar as mãos, segurar a mão de Deus e ir, pois ela nos sustentará. Deste modo nossos sonhos serão realidade... e como toda historinha de criança... eles foram felizes para sempre. Vê... Fácil, creia em papai noel, não em conversa pra boi dormir, contadas por adultos.
Devemos deixar o reino das propinas, dos desvios de verbas, o império do mal, sozinhos. Estes implodem.
Ao final deste ano nada de ficar lendo, revendo, chorando por absurdos que poderiam ter sido evitados. Retrospectivas soam burras.
Que tal voltarmos à sala de aula, mais especificamente português, conjugação verbal, interpretação de texto!!!
Nosso País foi ruim, não será mais. Passado, pensando num futuro melhor.
Nosso País é ruim, não será mais. Presente querendo um futuro melhor.
Nosso País não será ruim. Realidade.
Nossos filhos viverão num país muito melhor, deixado por nós, a estes. Futuro do indicativo.
Ei...  aulas de história também, quem se lembra do Barão de Itararé? “O Brasil é feito por nós, basta desatarmos os nós...”.
E finalizando, interpretação de texto, relembrar, “Não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas qualquer um pode fazer um novo fim."
Almejando???
“Um futuro melhor...”

Paulo Cesar

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