segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A casa dos três porquinhos



A casa dos três porquinhos

Na historinha dos três porquinhos estes com um mesmo ideal salvaram suas vidas. Como boi de canga, puxaram para o mesmo lado. “Desta maneira a coisa rende”. Mas para que o salvaram suas vidas tivesse um final feliz, estes precisaram se unir e ai sim, “... viveram felizes para sempre...”.
A sociedade brasileira precisa aprender pra ontem com este conto infantil. E a coisa é bem simples, não há muitos rodeios, precisamos de união, só isto. Só o sacrifício coletivo visando o bem comum, trará a todos os louros da fama.
Aqui podemos comparar a casa dos três porquinhos. Quando feita de palha, o lobo soprou, soprou e ela foi ao chão, a de tabuas o mesmo blá blá blá..., mas quando estes fizeram uma casa de tijolos, sólida, estruturada, uma baldrame profunda, bem cimentada, obtiveram sucesso. O alicerce dela estava bem posto, o restante da obra apenas seguiu conforme o projeto original.
Nosso país “tá no mesmo mato sem cachorro”, a cada quatro anos veem um novo mestre de obras, com ideias revolucionárias...  (Deus nos livre de revolucionarias, isso lembra... bom deixa pra lá foi “impidilmada”) para deixar a casa pronta.
Uma casa boa, bem feita, precisa ser bem planejada, levada em conta uma serie de fatores, sol, ventos, localização dentre outros. Depois, quem construirá a casa? É capaz? Fez obras de qualidade ou fez cada “obrada” por ai? Tem referências? Ficha limpa? Há uma serie de fatores que devem ser levados em consideração, são seus sonhos, investigue.
Usando material de qualidade, sua obra pode ser eternizada como um castelo, ou a sazonalidade de uma casa de papelão.
E aqui reside o diferencial de tomar todos os cuidados. Nossos sonhos não devem ter quatro anos de duração, estes devem ser planejados para gerações futuras, construir para os filhos, foi isso que almejaram nossos pais, avós, bisavós... devemos seguir seus exemplos e no ciclo da vida, construir para nossos filhos, netos, bisnetos... Feito isso com boa estrutura, ferragem certa, projeto adequado, capacidade das pessoas que edificarão nossos sonhos, o sacrifício de todos resultarão num castelo secular.
Numa analogia a política brasileira, precisamos ter o mesmo cuidado. Não dá pra deixar esses “meia cuié” fazenda as obras de nossas vidas, de nossas futuras gerações. Os “meia cuié” são tapa buracos e usando material de segunda. Futuramente apareceram as goteiras, as rachaduras e outras gambiarras, isso lembra aquele ditado; “...saiu mais caro o molho que o peixe...”.
Seria muito importante que todos ouvissem os conselhos de Duduca e Dalvan na música espinheira danada;
 “...sonha com as belas promessas da gente importante que tem ao redor, quando entrar o fulano, sair o cicrano será bem melhor, mas entra ano e sai ano e o tal de fulano ainda é pior...”
... lembre é sua casa, você irá morar nela, os seus... três porquinhos são mais fortes que o lobo mal.
Vamos nos unir, esta faz a força e um castelo.


Paulo Cesar

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