“Reassistindo” um clássico do cinema
mundial, Tropa de Elite. Faz sentido um ditado tupiniquim, “o brasileiro tem
memória curta”. O filme, que deixou boquiabertos críticos do mundo todo, fará
20 anos. Quem assistiu sabe que aquela obra de arte “é um tapa de luva”, na
cara dos comedores de picanha.
O país estava voando alto,
emprestando dinheiro ao FMI, a economia crescia vertiginosamente. Que orgulho
aquele Brasil. Tudo parecia às mil maravilhas, pobre comia picanha, comprava
carro novo e enchia o tanque.
Entretanto, uns abestados
motoristas de carroças, ganharam na mão leve as eleições, e com a experiência
de carroceiros, foram dirigir bitrem, maravilhas de cargas pesadas. Estes brutos
vêm com duas caixas, freios na seta, piloto automático, gps e outras
tecnologias. E os cabeças de camarão acostumados a chibatadas e Owwww, Shi, Ara
e outros sons de manobristas de carro de boi, quebraram o bruto que ascendia a
quinta economia mundial.
Sem saber usar conta-giros,
sensor de estacionamento, GPS, foram forçando o motor e não repunham óleo. E o
tanque de combustível começou a secar. Gastavam horrores em reformas de
estádios para uma copa do mundo, que, depois de 18 anos, ainda não foram concluídas
as obras. O VLT ficou sem trilho, luz, utilidade, enferrujou por falta de uso.
Teve forro de velódromo que caiu mais rápido que recorde mundial. E a ptralhada
começou a subir ao podium. Ganhavam todas as licitações e com folga de 3%.
Enchiam malas, piscinas de dinheiro. Faziam farra com guardanapos, compravam
fazendas na Argentina, sítios e muitos mais. E o brasileiro, pouco tempo
depois, esqueceu tudo isto. Enfim, será que se lembram do ditado, “o brasileiro
tem memória curta”?
Certamente não. Quiçá, da
filosofia do filme Tropa de Elite.
Uma pena. Caso pudessem rever o
filme, talvez percebessem a mortalidade que o comando vermelho (comunismo) traz
à sociedade mundial. Países desenvolvidos são capitalistas, os alemães
orientais fugiram para a Alemanha ocidental, a Coreia capitalista é ocidental,
rica, e a pobre é governada por um lunático assassino comunista. E mais, este
doido tem coleção de carros esportivos e sua população come ração (controlada).
Isto são dois ou três exemplos do quão fétido é este regime de governo.
E há comedores de picanha achando
que o abismo é mais embaixo. Quando estes muares acordarem e perceberam que,
quem puxa o carros de boi, são na verdade os comedores de picanha. Talvez,
percebam que forram apenas fantoches no governo do amor.
E na frente dos muares, um cartaz
diz: “sua vida será mais feliz com bolsa família, vale gás, salário humanitário
a familiares de FDP preso e outras migalhas”.
Cacete, não saber ler não é algo
desprezível. Mas não saber diferenciar uma fotografia de um pedaço de pão, isto
é reeleição de jumentos.
Enquanto isto, Millôr Fernandez
deve sorrir de chacoalhar o esqueleto. Falecido há doze anos, quando estava dez
anos à frente do seu tempo, ele prenunciava: “o mundo será gerido por
ignorantes, não por sua capacidade, mas sim, por sua quantidade, eles são
muitos”.
O escritor do lago
Nascendo um mundo melhor