domingo, 19 de julho de 2020

Da fina porcelana e o rude bule sai o melhor café





Depois de um tempo conversando com uma desejosa mulher,
algo me disse, vai dormir, vocês não iram longe,
ela é uma fina peça de porcelana, delicada, rica em flores,
não ornaria com um bule de café, rústico e sem cores.   

Ela tem sorriso lindo, encantador, a fala suave, pausada,
e de novo algo me disse, ela não vai ser sua namorada,
nem ai, insisti, não acho que este “me disse”, esteja certo.
Farei como EU quiser, não darei ouvidos a estranhos.

O tempo, senhor de tudo, mostrou a todos,
a xícara e o bule, são personagens da história,
no enredo principal, canta forte, gostoso e cheiroso,
o senhor café, esquentado pelo rude e servido com a finesse.     

Ahhhh... dando atenção ao tempo e a sabedoria,
hoje desfrutamos de um saboroso café da manhã,
com aquele sabor de quero mais, sempre em sua companhia,
a grande magia, o aprecio todo dia.

O poeta do lago.

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