Caso Dante Alighieri estivesse
vivo, teria certeza de uma coisa: seu inferno não é lá tão assustador quanto a
atual fase que vive a humanidade. Aquela coisa de arder em chapa de mármore,
cobertor de fogo, caldeirão e outras coisas, não são nada perto daquilo que
percebemos em esquinas, em qualquer parte do mundo. Os infernos de hoje deixam
os diabos de ontem aterrorizados com as atitudes do ser humano.
No inferno de Dante, tem-se que
os pecadores serão cobrados eternamente por suas atitudes e não terão chance de
se desculpar, por isso, serão apenados com a pena capital: arder no inferno
para todo sempre. Entretanto, se comparado atualmente às atrocidades combetidas
em prol da ganância, luxúria, extravagância e outros, precisamos melhorar
(piorar) a pena capital, pois esta ficou “levinha”
Por exemplo, quem se lembra dos
refugiados tentando chegar a Europa e o barco afundou? Muitas pessoas, já que a
cena foi impactante. Na praia foi encontrado um ¹bebê, que sem forças morreu
afogado. Para os culpados daquela cena aterrorizante, que pena Dante usaria?
Arder eternamente no inferno? Certamente. Contudo, hoje podemos imaginar mais
que isto. Os responsáveis (pessoas ou governantes), por aquela morte inocente,
deveriam pagar cada lágrima que o mundo chorou, a dor da perda daquele bebê.
Não podemos precisar o número de
lágrimas, haja vista que, cada ser humano que se pôs no lugar do pai ou da mãe,
se debruçou em prantos. Arder eternamente em... não apagará a monstruosidade
daquela cena.
O que então produziria tal
resultado? Quiçá seja a vida, como preconizam os espíritas, ²reencarnações. E
nesta, você pague por aquilo que foi ou fez na vida passada. O(s)
responsável(s) deveriam sofrer a dor do pai, da mãe, minha, sua e só depois
disto, haveria perdão. Não precisaria necessariamente o(s) culpado(s) sofrer,
mas ver o sofrimento de um ente e não poder fazer nada. Como um pai que tenha
um filho doente e não disponha de recursos para dar uma melhor condição a seu
filho. Também, uma família com muitos recursos, porém, a medicina não disponha
de conhecimento para eliminar o sofrimento. Isto soa mais justo a nadar em
lavas. Sentir a dor e não poder fazer nada, destrói até o diabo.
E isto pode estar acontecendo,
nós é que não nos atentamos ao fato. Quem mais sofre é o impotente. A pessoa
acometida do mal (doença incurável, deformidade física e outras), certamente é
um anjo de Deus, enviado para nos salvar. Este não sente dor, atua como um soldado,
para conscientizar as pessoas sobre seus atos.
²Com isto, não é a intenção neste
raciocínio, concluir que, aquela doutrina prega está penalização a quem haja
conforme o exemplo.
Bem, mas você já parou e tentou
imaginar de onde Dante tirou o inferno, lava escaldante, caldeirão e outros?
Como acreditar que a cara do diabo seja mesmo aquela? E a penalidade, essa veio
esmiuçada em papel timbrado? Houve votação democrática para tal pena ou foi
imposição do “coisa ruim”? Para todas as perguntas, a melhor resposta: “não sei
como é que foi, só sei que foi assim”.
Como assim também é o céu, um
lugar lindo, cheio de anjinhos, música suave, passarinhos, flores e mais um
monte de bla´blá blá. Mas quem falou com Deus? Eu não fui. Será verdade todos
estes detalhes? E segue a resposta anterior: “não sei como é que foi, só sei
que foi assim”.
Bom, então como ter certeza sobre
estas afirmações? Que tal partir do seguinte princípio, Dante era uma pessoa
comum e um dia teve uma ideia: “pintou” o inferno como achou melhor ou pior.
Nada muito diferente do céu, alguém imaginou daquele modo e ficou.
Céu e inferno exercem uma força
muito grande sobre a humanidade. Contudo, qual deles gere o mundo, o bem ou o
mal?
Levando-se em conta alguns
indícios, quem manda no mundo é o mal. O bem está amarrado, sufocado, de mãos
atadas.
Mesmo tendo “pintado” o céu
bonito e o inferno “feio”, o homem prefere viver no mal. Isto ocorre há
séculos, porém, agora a realidade é mais visível. “Não se tapa o sol com uma
peneira”.
Os indícios desta verdade são
tantos, que o melhor a fazer é se ater aos notáveis.
Um deles é fácil se perceber,
seguramente mais de noventa (e lá vai bastante) por cento da população mundial
o conhece. O capitalismo.
Este é cruel, não perdoa nada,
toda população do mundo sofreu, em algum momento de sua vida, uma ação sua.
Mesmo os mais abastados, passaram por algo onde perceberam o poder deste. Já os
menos favorecidos, sofreram grandes humilhações.
As grandes corporações adquirem
de qualquer forma, aquilo que lhes interessar. O local pode ser uma reserva
ecologia, santuário silvestre, ter um povoado, ou qualquer outra coisa. Para o
senhor do mal, isto não interessa. Havendo a possibilidade de retorno
financeiro, as máquinas são colocadas para derrubar, abrir, tapar, ou seja lá o
que for necessário fazer, será feito. Caso haja quem não queria o avanço do
progresso, este precisará sair em nome da coletividade ou, em prol de sua
segurança. As empresas do senhor do mal, sejam indústrias de quaisquer
natureza, automobilística, imóveis, armas, aviões, e outros, tudo está sob sua
tutela. Caso um empreendimento tenha retorno financeiro, o mal controla, seja
na moda, esporte, jogos, diversão e outros. Isto sem deixar de mencionar os
tradicionais, drogas, prostituição, violência, política e afins.
Com a mão sobre todo este
dinheiro, o senhor do mal, para obter mais e mais, precisa ser econômico em
seus gastos. E nesta hora faz da seguinte maneira. Paga salários
insignificantes a seus funcionários. Como é dono de tudo, quem não aceitar as
migalhas, vai passar fome. E neste caso pessoas cometem loucuras para sair de
seus países e procurar uma vida melhor. Entretanto, inocentes perder sua vida
para buscas desesperadas. Como os pais que buscavam uma vida melhor e mais
digna para seu filho. Aquele, foi um exemplo, porém, sabemos, isto ocorre com
milhares de pessoas todos os dias.
O Sr. Capitalismo é o maior
representante do mal, ele compra tudo o que desejar.
E o poder de compra deste Senhor,
fez algo até então, inimaginável: comprou para usar como achar melhor, a maior
instituição religiosa do mundo.
Sim, há fortes indicadores desta
possibilidade, a Igreja Católica estar sob a regência do Senhor do mal.
O mais visível, Bento XVI
renunciou ao papado, por pedir uma apuração detalhada sobre os *correntista do
banco do Vaticano. Houve uma grande discussão interna sobre esta possibilidade.
Não logrando êxito em sua postulação, Bento foi retirado do papado. Criaram uma
desculpa esfarrapada para sua saída e nomearam outro. Então veio Francisco,
disse que faria isto, aquilo, aquilo outro e tudo se resolveriam num estalar de
dedos. ¹Só conversa para boi dormir. Nada se resolveu e parece que vai ficar
assim mesmo. Parece até político brasileiro em fase de campanha, promete tudo e
depois de eleito, não cumpre nada.
O curioso nesta “lambança” toda,
“saíram” com um Papa que queria investigar os correntistas. O que entrou, com
ascendência de carcamanos, faz de conta que não sabe de nada sobre este
assunto. Também acha normal o que ocorre na Venezuela, com relação a Maduro
tratar a população como lixo. Pisar na oposição. Não opina sobre outros países
comunistas. Mas acha um absurdo sem pé e cabeça, derrubar árvores na floresta
amazônica.
Então você para e analisa,
tiraram um Papa que queria saber sobre os reais correntistas do banco e nomeiam
um que prefere opinar sobre árvores. E a conclusão parece lógica. “O mal dá as
cartas”. Nada de investigar os correntistas, se acontecer o banco vai perder
bilhões. Isso é cosa nostra, vamos eleger um dos nossos e acabarão seus
problemas. Vendo assim, a eleição do Papa pode ter sido forjada. Este foi “nomeado vencedor”. Logo, quem está naquele posto, acatará as ordens de seu
senhor. O capitalismo.
E agora, cabe a humanidade tomar
qual atitude para não ser massacrada pelo senhor capitalista?
Muitas. As mais sensatas: olhar
para o passado, aprender com ele e andar com suas pernas. Crer em uma força
maior e não em visões vindas dos homens. A história está recheada destas. Fazer
o que é certo, com um exemplo simples, amarmos uns aos outros como a si mesmo.
Esqueça os charlatões que
prometem o paraíso, sob a farsa de uma pequena contribuição. “Adquira uma
pitada do sal milagroso e terá lugar no céu. Não esqueça o tijolo dos milagres.
O cimento perfeito para uma casa abençoada”. Tudo isto com preços descabidos.
O mundo vai chegar ao segundo
milênio, mas não passará deste. Quem se lembra do santo sudário? O carbono
quatorze diz que é uma farsa. A terra é o centro de tudo, depois desta só
existe o éter. Não podemos esquecer o terceiro segredo de Fátima. O mundo
acabará em 2012. Não foi daquela vez, mas poderia ter sido em 2018.
Em época de pandemia, um desses
nobres Sr. um sete um, pedia sua colaboração de qualquer importância (acima de
trezentos reais), assim você não seria infectado pelo vírus. Bastaria depositar
a quantia mencionada e você receberia uma *mascara invisível.
Creia em Deus, Ele existe. Muito
possivelmente seja Este, a consciência coletiva. Já ouviu falar em Sinarquia?
Doze anciões? A sabedoria pregada por monges? A espiritualidade indiana? Sabe
quem é Deus de Spinoza? Há inúmeras fontes de crescimento social e espiritual.
Muitas não falam em colaboração, dízimo e outras formas de arrecadação de
dinheiro em nome de Deus. Faça você, não delegue a terceiros ajudar em seu nome.
Quando você faz isto, abre uma porta para que aquele que recebe seu dinheiro,
faça aquilo que achar melhor. Comprar um helicóptero, carrão, mansão, torrar
com mulheres, drogas, afinal o dinheiro não é dele.
Enquanto prevalecer o mal, Deus
não aparecerá. Se um dia a humanidade descartar o deus desenhado pelo homem e
agir consciente, amando uns aos outros como a si mesmo, neste dia, muito
possivelmente, teremos Deus ao nosso lado.
A humanidade não precisa imaginar
o diabo como fez Dante. Basta segurar a mão de Deus e ir, pois ela te
sustentará. Amai-vos uns aos outros como a si mesmo e o
mal some.
O escritor do lago
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