O irmão chega e diz para a irmã:
- você sabe quanto custava este medicamento semana passada? Ela faz cara de
interessada, então ele continua: - cinco reais. Fui à farmácia comprar o
medicamento hoje, custa vinte e cinco reais. A irmã passa do semblante
interessada, para indignada e afirma: - sim, isto é o brasileiro.
Mas de onde vem esta afirmação,
para fazer o comentário sobre, “isto é o brasileiro”? A resposta é secular, um
povo pobre culturalmente, que quer vida fácil e enriquecer a custa dos outros.
E não há como maquiar esta situação. A verdade é só uma, doa a quem doer. É
preciso suar a camisa para merecer mais.
Há um boato dizendo que,
determinado remédio usado para vermes, tem resultados eficazes na prevenção do
Covid 19. O que aconteceu? A população corre as farmácias buscando comprar este
medicamento. As farmácias, sabendo disto, fizeram o que acharam melhor. Subiram
o preço do medicamento, de cinco reais, para vinte e cinco. Mas a coisa não é
ajudar, ser solidário, fazer o bem sem olhar para quem? Tem aquela, o
brasileiro na hora do aperto se revela um povo como nenhum outro. Basta você
precisar de ajuda, que terá cinco ou seis pessoas para socorrer. Um pega a
carteira, outro o relógio, depois vem o sicrano passa e leva o celular, por
fim, depois de dez minutos uma boa alma passa e joga um jornal sobre o corpo
nu. Levaram até a cueca do pobre infeliz.
Dias atrás ocorreu algo parecido,
há afirmações sobre o vírus da pandemia, este, depois de infectar o paciente, é
tratado como se o mal fosse uma pneumonia. Há no mercado uma vacina própria
para este fim. Seu preço era de cem reais, depois do boato, quando encontrada,
seu preço era de trezentos reais.
Mas não paremos por ai, logo que
as pessoas começaram a se proteger deste mal. Foi anunciado aos quatro ventos
que, as pessoas deveriam usar máscaras e álcool gel. Sim, você raciocinou
corretamente, o álcool pulou de cinco reais para quinze. As mascaras tiveram o
mesmo caminho. Os exemplos desta barbárie, de um cidadão, contra o outro, tem
anos. São de envergonhar “o chefe dos anões”. Aquele com a maior cara lavado do
mundo disse: - Deus me deu sorte e ganhei centena de vezes na mega sena.
Interessante é que, muitas
pessoas já perceberam esta realidade. O povo diz que o país é uma m... por que
os políticos são corruptos, ladrões aproveitadores e outras coisas. Entretanto,
de onde saem os políticos? Do mesmo barco, da população que fabrica álcool gel,
que vende vacinas, remédio e outros por preços muito acima do normal.
Logo, o país para ter uma
administração justa, primeiro precisa de um povo a altura, para educar seus
políticos. Quer dizer, como cobrar o bem, de quem você educou mal.
E neste caminho percebesse algo
fácil neste povo, todos querem ter, sem fazer esforço para merecer. Quando há
premiações acumuladas de jogos de azar, as filas em frente às casas de apostas.
Dobram quarteirões. O sol pode estar rachando mamona, que o povo vai fazer sua
fezinha.
Agora, pegar a enxada para
trabalhar ninguém quer. É aquele velho ditado, “para comer é um leão, agora
trabalhar, só no empurrão”.
No resumo da ópera, todos
querendo dinheiro fácil, para ter este o melhor jeito é ser desonesto. Agir de
má fé. Dar um jeito de “lograr” alguém.
É uma cultura nacional. O Covid
19 mata muitas pessoas no mundo todo. Contudo, no Brasil, matou, mata e vai
matar muita gente ainda.
O governo em uma ação para tentar
ajudar a população, deu a esta, seiscentos reais para pessoas que não tem
comprovação de renda. Alguns espertinhos (mal do brasileiro, se achar esperto)
fraudaram nomes de pessoas para receber o auxílio. Neymar e outros famosos
tiveram seus nomes relacionados.
E a política do toma lá dá cá, ou
articulistas, que diz a mesma coisa, sabe que fizeram? Outros absurdos.
Governadores autorizaram auxílio de mil reais, para promotores de justiça, que
recebem salários muito acima do mínimo.
Senhoras e senhores do mundo
todo, a pandemia no Brasil, não é o Covid 19. Este é um “virusinho” de nada. O
que mata no país é a educação do povo.
Levar vantagem, roubar, enganar,
fraudar, desviar e outras formas de dar um jeitinho brasileiro para se sair
bem. Que no final das contas, só faz mal a nação.
Para que o país seja o impávido
colosso, imaginado por Duque Estrada e Joaquin Osório. O farmacêutico não pode
ter o produtor do álcool em gel, como exemplo para suas atitudes. Este, por sua
vez, não deve espelhar suas ações nas mesmas dos políticos. Todos estamos no
mesmo barco. Para que este não afunde, algumas atitudes são lógicas.
Como fazer? Devemos crescer
culturalmente, esquecer jogos de azar, dinheiro fácil, ou que um dia as coisas
vão cair do céu. Pare de achar que o governo deve prestar assistência a tudo,
comida, roupa, pensão e outros. Faça sua parte.
O primeiro e talvez mais
importante passo de todos, preste atenção à educação que você dá a seu filho e
tenha certeza. O filho bem educado hoje, vai fazer a diferença entre um país
mais justo, ou não. É muito importante você ter em mente, este filho que você
deixar para o futuro, muito provavelmente cuidará de você e seus netos.
O escritor do lago
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