O dia que a humanidade perceber a
magnitude do significado destas palavras, as pessoas no mundo todo, ascenderão
ao paraíso, sem qualquer questionamento, ante suas atitudes neste mundo mortal.
Seguindo este raciocínio, temos
uma verossimilhança com o primeiro mandamento da igreja católica; “Amar a Deus
sobre todas as coisas”.
Deus, para muitas doutrinas é o
Ser que pode tudo. O Senhor do bem, O Justo, Aquele que não comete erros,
dentre outras visões que o ser humano aspira, para que a humanidade viva em
harmonia com ela mesma.
Contudo, ao crer em Deus, o homem
se faz vítima do seu próprio Deus, idealizado por ele (homem) mesmo. Em alguns
casos torna-se fácil provar isto, por suas próprias palavras; “tudo depende da
vontade de Deus, se Deus quiser a coisa muda” e outras por ai afora. Como se
Deus fosse culpado por uma guerra. Ou, se Ele quiser a economia do país vai
mudar e não haverá má distribuição de rendas. Poxa isto é conversa para boi
dormir. A corrupção, os desvios de verbas, o lobby, as propinas, tudo isto e
muitas outras coisas, praticadas pelo homem, em desfavor deste, é tudo culpa de
Deus? Tá mais para exagero isto.
Entretanto, há quem chegue a crer
que isto possa ser verdade. E esbravejam com uma solução bíblica. Há quem pague
o dízimo, tento a certeza que assim seus pecados serão perdoados e a pessoa vai
para o “céu”.
A pessoa comete um pecadinho
aqui, depois outro acolá, vai a uma reunião com Deus e pede para que seja
perdoado por seu intermediário. Haja vista que, deu uma leve “escorregadinha” e
cometeu um pecado desculpável, aceitável e pagando um cafezinho para o
contador, seu ato não vai aparecer no dia de ter uma conversinha com aquele
que, o próprio homem diz ser onipresente e onipotente. Lembra até uma canção:
“senta aqui neste banco, pertinho de Mim, vamos conversar, será que você tem
coragem, de olhar nos Meus olhos e Me enganar”. É nesta hora que a porca torce
o rabo e não há para onde correr. E agora fazer o quê, correr para onde? Para
quem crê em Deus sabe, foi o boi com a corda. Quer dizer, não há o que ser
feito, nesta hora a verdade vai aparecer e quem errou, vai colher aquilo que
plantou. Quer dizer, tudo aquilo feito errado e mesmo que guardado as sete
chaves, ante Deus, virá à tona.
Então, o sujeito falar que Deus
deu sorte e ele ganhou cento e tantas vezes no jogo. Queria estar presente para
rir com Ele. Ou o sujeito provar, a origem do dinheiro em sua cueca. Tem uma
que será hilária, Deus pede para um: “ei, como você fez brotar esse dedo na
foto?”. Serão tantas perguntas feitas aos pobres mortais, sobre pecados
escondidos, esquecidos, ou até perdoados pelo “tio do cafezinho do dízimo”, que
neste momento as pessoas enfim, entenderam o significado de onipresente e
onipotente. Porém, você teve uma vida toda para assumir sua falha, não fez e
agora só tem uma saída. Descida e assume seus erros, ou, descida para o caldeirão.
Uma dica, descida antes do elevador começar a descer, pois se fecharem as
portas, game over, quer dizer, agora não tem mais o que fazer.
Quem ama Deus sobre todas as
coisas, age em agrado a consciência coletiva, quer seja, pratica as leis de
Deus. Quais estas, ame você, como a seu irmão e não faça a ele, aquilo que não
gostaria que fosse feito a você.
Caso as pessoas no mundo todo,
fizessem isto, não haveria qualquer tipo de mal e o paraíso seria aqui. Pare de
ficar pedindo perdão a Deus e pagando um cafezinho para que o “tio”, perdoe
seus erros recorrentes.
Não dê cafezinhos, tome você
atitudes. Pague você o dízimo, faça uma cesta básica, farta, cheia e leve a
quem precisa. Trabalhe como voluntário e ajude quem não tem condições de
construir uma casa. Vá a um hospital e ajude financeiramente quem não dispõem de
recursos.
Há inúmeras formas de ajudar e Ele
(Deus de Spinoza) sabe que você pode fazer pessoalmente qualquer coisa para
ajudar. Deixe o “tio do cafezinho” fazer cafezinho.
Escute Deus, a consciência
coletiva e ame uns aos outros como a si mesmo, assim, não faremos mal a
ninguém.
Paulo Cesar
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