quarta-feira, 25 de julho de 2018

Uma catraca honesta


Uma catraca honesta

Em Estocolmo, um professor percebeu algo interessante no metrô, haviam varias catracas para receber a passagem. Entretanto, uma delas, não havia quem a fiscaliza-se, ou seja, as pessoas poderiam passar por esta e não pagar a passagem.
Admirado, este professor foi pedir a uma atendente, o por quê disto, no que ela respondeu, se a pessoa não tem como pagar, usa aquela. Só isto, a resposta chegar ser frustante, de simples que é.
Lembra outra situação, em países Europeus, quem tem preferência na faixa de pedestres, é a vida. Ou, se você for a uma farmácia, com dor de dente ou com precisando de morfina, sem receita, não é vendida. Mais ainda, em uma fábrica, aquele trabalhador que chega primeiro ao serviço, encosta seu carro distante da porta de entrada, no trabalho. Afinal ele pôde chegar mais cedo, quem, por qualquer  motivo se atrasar, tendo uma vaga disponível, perto da entrada de trabalho, diminuíra seu tempo para começar sua ocupação. Stephem Halkim, uma das mentes mais brilhantes deste século, era acometido de uma doença rara. Trabalhou enquanto pôde, sem pedi ajuda a ninguém.
A honestidade é um bem social, que deveríamos ter em abundância no Brasil. Precisamos deixa de lado, o “meme” do politicamente correto e adotar a solidariedade, honestidade, como ideologias de um país melhor.
No brasil, caso houvesse uma catraca social, como a de Estocolmo, haveria engarrafamento nesta. Aqui, quem chega primeiro para trabalhar, deixa seu carro na porta de entrada, para caminhar menos. Uma pessoa com dor de cabeça, na farmácia, compra remédio tarja preta. Políticos se aposentam e acumulam benefícios, em um país, onde aposentados, precisam escolher que remédios comprar, para sobreviver e não se privar da alimentação. Parar na faixa, desde que não haja guardinha, ou câmara fotográfica. Estes alguns motivos para a disparidade cultural, que justificam o terceiro mundo deste país.
Para almejar nosso Brasil, no seleto clube de países com um nível cultural diferenciado, precisamos fazer alguma coisa. E o primeiro passo para isto, seríamos agir com honestidade.
Os reflexos destas ações, pessoas mais cultas educam filhos mais justos, para viver em sociedade e consequentemente, um dia, serão políticos  honestos administrando este país.
Assim sendo, cada um fazendo sua parte, em poucos anos as catracas sequer, precisarão de fiscais. Todos pagaram o justo. Afinal, investimos com honestidade. 

Paulo Cesar

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