Uma catraca honesta
Em Estocolmo, um professor percebeu algo
interessante no metrô, haviam varias catracas para receber a passagem.
Entretanto, uma delas, não havia quem a fiscaliza-se, ou seja, as pessoas
poderiam passar por esta e não pagar a passagem.
Admirado, este professor foi pedir a uma
atendente, o por quê disto, no que ela respondeu, se a pessoa não tem como
pagar, usa aquela. Só isto, a resposta chegar ser frustante, de simples que é.
Lembra outra situação, em países Europeus,
quem tem preferência na faixa de pedestres, é a vida. Ou, se você for a uma
farmácia, com dor de dente ou com precisando de morfina, sem receita, não é
vendida. Mais ainda, em uma fábrica, aquele trabalhador que chega primeiro ao
serviço, encosta seu carro distante da porta de entrada, no trabalho. Afinal
ele pôde chegar mais cedo, quem, por qualquer
motivo se atrasar, tendo uma vaga disponível, perto da entrada de
trabalho, diminuíra seu tempo para começar sua ocupação. Stephem Halkim, uma
das mentes mais brilhantes deste século, era acometido de uma doença rara.
Trabalhou enquanto pôde, sem pedi ajuda a ninguém.
A honestidade é um bem social, que deveríamos
ter em abundância no Brasil. Precisamos deixa de lado, o “meme” do politicamente
correto e adotar a solidariedade, honestidade, como ideologias de um país
melhor.
No brasil, caso houvesse uma catraca social,
como a de Estocolmo, haveria engarrafamento nesta. Aqui, quem chega primeiro
para trabalhar, deixa seu carro na porta de entrada, para caminhar menos. Uma
pessoa com dor de cabeça, na farmácia, compra remédio tarja preta. Políticos se
aposentam e acumulam benefícios, em um país, onde aposentados, precisam
escolher que remédios comprar, para sobreviver e não se privar da alimentação.
Parar na faixa, desde que não haja guardinha, ou câmara fotográfica. Estes
alguns motivos para a disparidade cultural, que justificam o terceiro mundo
deste país.
Para almejar nosso Brasil, no seleto clube de
países com um nível cultural diferenciado, precisamos fazer alguma coisa. E o primeiro
passo para isto, seríamos agir com honestidade.
Os reflexos destas ações, pessoas mais cultas
educam filhos mais justos, para viver em sociedade e consequentemente, um dia,
serão políticos honestos administrando este país.
Assim sendo, cada um fazendo sua parte, em
poucos anos as catracas sequer, precisarão de fiscais. Todos pagaram o justo.
Afinal, investimos com honestidade.
Paulo Cesar
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