O
amor de Vênus e Plutão
Gostaria
de ter, a exclusividade do seu amor.
Gostaria
de ser, seu único amor, quero você,
só
minha, para nossa felicidade,
porém,
não é certo tê-la comigo, Deus fez o mundo, para todos nós e ser você, minha, é
um egoísmo que não posso desfrutar.
Preciso
acostumar, a ter você, sem a tocar, te amar apenas, sentindo seu amor,
desfrutar
dele? Sim, mas platonicamente falando.
Assim,
eu de Plutão e você de Vênus,
Que
vemos-nos, você ao lado do sol, o astro Mor, eu, uma pedrinha fria, “nos
confins do mundo”.
Apesar
de estarmos a uns “quilometrinhus”, um do outro, posso sentir a força de seu
amor.
Está
vem do astro Mór, e você, um reflexo Dele, espalha.... amor.
Por
conta disto, não posso querer você, só minha, seria muito egoísta,
querer
exclusividade, neste coração quente,
quente
de vida, de amor, gratidão, quente de levar Deus a todos, neste coração, dado a
você, na forma de mulher.
Não
dá...
Então
vamos lá, separamos, no Big Bang da construção do universo,
E
o Arquiteto desta obra colossal, que chamamos de universo, nos deixou distante,
separados,
porém,
sabemos, um nunca deixa de observar o outro,
você
quente, rápida, espalhando seu brilho, para que eu nunca deixe de perceber,
ela
está lá, refletindo amor. Que delicia, e sei, bem no fundo daquele
coraçãozinho, bate uma vontade louca, de ser minha,
entretanto,
ainda não é a hora, precisamos esperar um pouquinho mais,
por
isto estou aqui, quase morto, inerte, hibernando,
mas
devagar e sempre, esperando o nosso dia de juntos, mostrarmos o mundo.
creia
no renascer, na fertilidade do amor.
Espalhe-o
a todos.
Da
melhor maneira que você puder e espere, Deus o recompensará,
fique
quietinho, nunca estará sozinho,
mesmo
que no mais longínquo, infinito, tem alguém que sabe, ele está lá e um dia nos
teremos juntos, eternamente.
Paulo
Cesar
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