Super-heróis
anônimos
Heróis,
quem são? Onde estão? O que fazem? Heróis são todos super-heróis? Onde é a casa
dos heróis? Quais os superpoderes dos super-heróis? A um super é mais herói que
os super-heróis? Qual a diferença entre um herói e um super-herói?
Muitas
as perguntas, entretanto depois de analisadas, convergem para duas respostas.
Há os super-heróis do amor e os heróis da realidade virtual. Do amor, os super-heróis
que temos aos montes. Os vemos já no primeiro bom dia; do dia. Nossos pais, que
“num rebolar da vida”, dão aos filhos, comida, roupa lavada, casa, com lagrimas
nos olhos, o melhor presente, que seu mísero dinheiro pode comprar.
Estes
os super-heróis do mundo real. Há outros, um pai super-herói, que perdeu seu
filho no hospital, faltou luz e a criança necessitava de respirador artificial,
morreu. Há meus pais, me trouxeram até aqui, quanta luta. Quantos outros pais,
amigos, conhecidos, anônimos, vemos todos os dias, às ruas, trabalhando. Outros
quase mendigando, não a esmola, porém mendigando um emprego, um salário justo,
que prova seus filhos, com no mínimo, comida. Estes são sim super-heróis.
Estes
são os reais super-heróis, do amor.
Estes
os verdadeiros super-heróis, do mundo.
Estes
os super-heróis, a serem seguidos.
Estes
os super-heróis, que realmente existem.
Há
outros, “rotulados como heróis”, jogadores de futebol, basquetebol, dança dos
famosos, do boxe, da pessoa que se assumiu gay, lésbica, que é “trans”, esses
não são heróis. O loco meu. Esses são cidadãos comuns. Com habilidades
diferentes. Com uma vontade diversa. Não fosse o dinheiro que ganham, em cima
destas artes, artimanhas, engodos, não haveria nada de espetacular nisso.
Há
muitas coisas espetaculosas, forjadas, uns para que sejam aceitos como se veem.
Há muitas miragens que fazem pessoas ricas. Ou, na verdade não é bem isto. Rico,
ou mais rico, fica seu patrocinador, muitos destes, esquentando dinheiro de
drogas, prostituição. Falácias de uma vida ilusória, que nossos inocentes
seguem, por crerem, em heróis capitalistas.
Super-herói
é o pai que chora, a perda desta filha, do filho, decapitado por um bêbado, com
foro privilegiado. Este é um super-herói, perdeu seu maior bem, para uma
sociedade com valores comerciais. Como também são super-heróis, qualquer tipo
de pessoa, sem que nos importemos, com sua opção sexual.
Estas;
¹"deveriam ser vistos como o que são, pessoas comuns, com dificuldades
comuns a todos os outros". São os valores dados, com cunho capitalista, o
nó da questão. Aceite-me como sou, aceito-o como é, só isto basta. Fazer de sua
opção, um trampolim, para obter vantagens financeiras, soa covarde.
Valores
estes, da heroína bunduda, o super cantor, da festa no apê, a “dona” que se
assumiu homem, isto é valioso. Desdizer estás “verdades”, do senhor capitalismo,
soa absurdo. E seus defensores, os falsos profetas, “um pensador”, apresentador
com “status na mídia”, saem a plenos pulmões, “defendendo a galinha dos ovos de
ouro”, “quem não concorda, mude de canal, não sabe o que é arte” e outros
mimimis, sem razão.
Super-heróis
existem, aos milhares, milhões, sobrevivem neste país, no mundo. Estes são os
únicos Super-heróis.
O
super-homem, mulher maravilha, chapolin colorado, astro do... Bispos de tevê? Estes o dinheiro faz.
Agora,
dar a vida, mantê-la, como seus pais, vizinhos, amigos, desconhecidos e anônimos
fazem, estes super-heróis, só Deus nos dá.
Paulo
Cesar
¹Por
meu sobrinho amado
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