terça-feira, 3 de outubro de 2017

Cá estou eu

Cá estou eu
Cá estou eu e os delíciosos pingos da chuva...
Deitado, sonolento, me deliciando em pensamentos contigo.
Cá estou eu
Quero meu deus como eu quero, esta mulher comigo.
Porém sozinho. Cá estou eu.
Como em lindas histórias de amor.
Cá estou eu.
Uma história doida, meio visionária, não é sair do Everest, cada um pra seu lado e nos encontrarmos milhares ou milhões de anos depois.
Cá estou eu, ansioso, para nos encontrarmos, bilhões e bilhões de anos mais tarde.
É coisa de outro mundo, outra galáxia, porém,
 Cá estou eu.

E os pingos da chuva, dizem ritmados, em uma nona sintonia, em sinfonia, é que as vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois...
Quero você.
E fico sonhando acordado,
Imaginando,
O antes,
O agora,
E o depois,

É tanto prazer,
É tanto querer,
Que não sei.
Somos almas gêmeas, tateando no escuro, loucos para nos acharmos.
Tem que ser você.
Ninguém, nada é mais que isto.
É muito amor. Pra sair de Vênus.
Nos encontrarmos na Terra.
Sabendo que a procuro desde Plutão, “o Everest é logo ali”.
Cá estou eu.

O que falta?
Onde errei?
O que não vejo?
Quantos?
Quais s segredos do coração desta mulher?
Sim, tem que ser Ela.
Me faz gemer sem sentir dor.

Cá estou eu.
Com os pingos da chuva, ouvindo um travesseiro,
É ela.
Vai, é seu porto seguro.

Deus a desenhou, só pra ti.
Caprichou em toda Ela.
Sim, ele tava namorando.
Nao,Ele continua namorando.
É eterno
É de Deus.
Cá estou eu.
Te quero,, enfim sei, és minha Dona.
Vem, te quero.
Vem cá comigo.
Quero-a, “para o prazer do nosso amor”

Paulo Cesar

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