Cá estou eu
Cá estou eu e os
delíciosos pingos da chuva...
Deitado,
sonolento, me deliciando em pensamentos contigo.
Cá estou eu
Quero meu deus
como eu quero, esta mulher comigo.
Porém sozinho. Cá estou eu.
Como em lindas
histórias de amor.
Cá estou eu.
Uma história
doida, meio visionária, não é sair do Everest, cada um pra seu lado e nos
encontrarmos milhares ou milhões de anos depois.
Cá estou eu,
ansioso, para nos encontrarmos, bilhões e bilhões de anos mais tarde.
É coisa de outro
mundo, outra galáxia, porém,
Cá estou eu.
E os pingos da
chuva, dizem ritmados, em uma nona sintonia, em sinfonia, é que as vezes no
silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois...
Quero você.
E fico sonhando
acordado,
Imaginando,
O antes,
O agora,
E o depois,
É tanto prazer,
É tanto querer,
Que não sei.
Somos almas
gêmeas, tateando no escuro, loucos para nos acharmos.
Tem que ser
você.
Ninguém, nada é
mais que isto.
É muito amor. Pra sair de Vênus.
Nos encontrarmos
na Terra.
Sabendo que a
procuro desde Plutão, “o Everest é logo ali”.
Cá estou eu.
O que falta?
Onde errei?
O que não vejo?
Quantos?
Quais s segredos
do coração desta mulher?
Sim, tem que ser
Ela.
Me faz gemer sem
sentir dor.
Cá estou eu.
Com os pingos da
chuva, ouvindo um travesseiro,
É ela.
Vai, é seu porto
seguro.
Deus a desenhou, só pra ti.
Caprichou em
toda Ela.
Sim, ele tava namorando.
Nao,Ele
continua namorando.
É eterno
É de Deus.
Cá estou eu.
Te quero,, enfim
sei, és minha Dona.
Vem, te quero.
Vem cá comigo.
Quero-a, “para o
prazer do nosso amor”
Paulo Cesar
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