sexta-feira, 28 de abril de 2017

Amar leva a casa de Deus



Amar leva a casa de Deus

Somos iguais apesar das diferenças. Está parece ser toda tônica para a evolução da humanidade. O ser humano criado por Deus, para voltar ao paraíso, precisa aceitar ao outro como este é. E só saímos daquele, por não aceitar a imposição divina, não comer aquela fruta. Ao não aceitarmos aquilo que nos foi imposto, quebramos a harmonia do sim e do não.
Quando a humanidade perceber que, nutrir a macieira do preconceito, apenas nos afasta do paraíso. Neste dia, voltaremos onde nunca deveríamos ter saído.
Apesar dos nomes desiguais, no que se pode afirmar ser o paraíso, as doutrinas tem um conceito próximo, um lugar harmônico, em constante equilíbrio, cheio de paz e amor.
Talvez o grande conflito, que nos deixe sempre longe deste paraíso seja; não nos aceitarmos como somos, querermos ser como aquele é, buscar algo que não necessitamos para viver. Os exemplos são inúmeros, uns não aceitam a cor de sua pele, outros, pior, não aceitam a cor da pele de seu irmão. A opção sexual de uma pessoa, pra que ser discutida? Um entrevistado disse, “nasci assim, não escolhi esta opção” e sentencia “Deus me fez assim”. Raciocinando com ele, alguém duvida que se este pudesse escolher sua opção sexual, sua cor de pele, seu peso, sua orientação religiosa, ou demais preconceitos, iria querer nascer sendo visto como desigual? Você “ta na fila da cegonha” e ao preencher sua ficha de como quer vir ao mundo? Loiro, alto bonito, “pegador”, berço de ouro, inteligente e... Caso todos nascessem assim, estaríamos no paraíso, porém para sermos dignos deste, devemos merecê-lo. E para que isto aconteça, precisamos conviver com as diferenças. Estas estão fora de nossas vontades, à ficha de requisitos não é preenchida por você.
Quem se disponibilizaria nascer gay, negro no Minnesota, pobre num país africano, obeso, com baixo intelecto? Deficiências físicas em crianças que a limitaram a vida toda. Ninguém. Estes só alguns exemplos, todos sabemos de muitos outros.
Portanto, devemo-nos aceitar assim, alto, baixo, magro, obeso, rico, pobre, seguidores desta religião, ou daquela, ao fazermos isto, o preconceito cai no esquecimento.
Assim sendo, seremos todos felizes com nossas diferenças, afinal, de que adiantaria ter nascido loiro, lindo, rico e não amar.
O amor é subjetivo, não tem cor, peso, dinheiro, carrão.
Só quem ama sabe, amor não tem preço. É acessível a todos e nos leva ao paraíso.


Paulo Cesar

Nenhum comentário:

Postar um comentário