segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Parem este mundo e vamos descer

Parem este mundo e vamos descer

O carnaval vendido ao mundo é uma arte popular, uma manifestação digna de recordes. Porém, todos os recordes são mostrados mundo afora?
Por exemplo, o mundo sabe dos recordistas em “mijar” na rua? Os recordes de lixo, deixado em uma única noitada, o mundo conhece? Há também o recorde das drogas usadas nestes dias, o mundo tem ideia? O mundo sabe quantos dias dura o carnaval? O mundo sabe das reclamações, de pessoas que não conseguem dormir com todo aquele barulho? Novembro é o mês dos bebês de carnaval, o mundo sabe deste recorde? Há cidades sem saneamento básico, escolas, hospitais e outros, as prefeituras investem em escolas de samba, o mundo sabe disso?
O mundo não deve saber disso tudo. Caso soubesse, o que o mundo faria para melhorar a vida deste povo sofrido? O mundo não ta nem ai com nada, o mundo vem prostituir nossas filhas.
Porque o mundo moralista, deixa seus filhos morrerem em barcos de desesperados, fugindo de guerras? Quem é este mundo, que noticia gastos absurdos, “num carrão” e vangloria-se disso.
Por que há um mundo tão injusto, falso? Porque, quem o gere, não o faz a coletividade, o Senhor Capitalismo e sua Senhora Gananciosa, são sacos sem fundos, nunca estão satisfeitos.
 Segundo o cientista Thomas Jefferson, o poder deve ser do povo, não apenas dos governantes deste.
Então, devemos parar este mundo, deixar que imploda e só depois voltarmos a ele. Agindo assim, coletivamente, teremos um mundo nosso, real.


Paulo Cesar

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