domingo, 5 de fevereiro de 2017

A humanidade procura respostas a perguntas fora do seu tempo.

Houve um tempo, onde à curiosidade humana queria saber, do que “tudo” era feito? A melhor resposta; água, terra, fogo e ar. Pronto, para que saber aquele tempo, da existência de quarks, neutrinos e bósons (hoje as menores partículas conhecidas pelo homem). Se, um “viajante” no tempo chegasse e dissesse; “até onde o conhecimento nos leva, tudo é feito destas partículas”. Agora, sabendo da menor partícula, qual utilidade disso à época? Há fases que devemos passar, para chegar à compreensão daquilo que, um dia entenderemos as respostas. Não podemos deixar o carro à frente dos bois.
O que um bebê de seis meses pode aproveitar, se lhe fosse dito que, a humanidade vive em uma das duzentas bilhões de galáxias possíveis no universo, este, um dos multiversos (não se fala em um universo, mas múltiplos). Em uma dessas galáxias, há a Via Láctea, nossa casa, dentre outras bilhões em nossa galáxia. Nesta via láctea, há bilhões de estrelas como o sol, num desses sois, há um planeta chamado terra, onde nós vivemos.
Qual seria o entendimento do bebê sobre isto? Certamente o mesmo, em relação às partículas de quarks, neutrinos e bósons, lá nos idos de mil e tantos, A.C.. “a ignorância, às vezes, é uma benção".
Vendo assim, parece desnecessário discutir sobre vida em outros planetas. O que nos acresceria saber disso?
Há vidas em outros plantes? Como seria? O que comem? Fazer amor? Quanto faz por quilometro rodado, os carros de lá? Poluem? Há carros lá? Depois de saber de todas estas respostas, que isso mudará em sua vida.
...em sua vida...
Talvez esteja aqui a resposta para todas estas perguntas. As respostas, muito provavelmente, não as teremos nesta vida. Inúmeras religiões pregam vida após a morte. Imaginemos que a explicação sobre, ETs, vidas após a morte, triangulo das bermudas e outras fossem reveladas. Utilizaria pra que? Caso haja uma civilização mais evoluída, não seria melhor ficarmos quietos, vai que resolvem nos escravizar, pior, dizimar como nós fizemos aos Incas.
Aqui outra visão interessante, devemos aprender conforme a evolução, lembra o bebê, a partícula? Tudo há seu tempo.
Os Incas procuravam uma civilização mais evoluída? Talvez não, mas nós os encontramos e os dizimamos. 
Evolução, não se restringe a tecnologia em armas, Óvnis, campo gravitacional, viagem no tempo e outras coisas de Spielberg. Pode significar cultura, conhecimento, entendimento, super inteligência, ou outro conceito, que ainda devemos formular.
Digamos que haja uma civilização, muito mais avançada que a nossa, por que de nos escravizar? O que ganhariam com isto, o que ganhamos fazendo aquilo com os Incas?
Para quem gosta de leituras do gênero, Ken Follett em, Triangulo das Bermudas, Erich Von Daniken, em um clássico, Eram os Deuses Astronautas? São dois, dos inúmeros defensores de vida alienígena. Suas teorias chamam muito a atenção, a riqueza de detalhes, faz-nos crer, “os marcianos”, estão por aqui há muito tempo.
Já se você for cético e ler dentre outros, Carl Sagan, O mundo assombrado pelos demônios, ou Marcelo Gleiser e Frei Betto, no livro, Conversa sobre ciência e fé, vai ter certeza, Óvnis, civilização mais evoluída e outras, tudo conversa pra boi dormir. Não existe.
Uma observação interessante, as coisas vêm ao ser humano, no tempo certo. Não há por que saber, lá em mil e tanto A.C. a existência de quarks, neutrinos e bósons, sem microscópios, que fariam com o conhecimento? Ou, pra que serve falar a um bebê, dos bilhões de galáxias, vias lácteas, multiversos, sois e outras parafernálias cósmicas, pelo simples fato, não entende aquilo.
Então calma, tudo há seu tempo. Quer crer em ETs, sem problemas. Não crê nestes, nada de mais. Mas a lógica como sempre obvia, tudo há seu tempo.



Paulo Cesar

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