Dê
bom dia não buzine
O
mundo está doidão. Precisamos fazer algo para não pirarmos junto dele. Acontece
cada coisa inexplicável em nosso dia a dia que óia, o psiquiatra vai ter
trabalho. O tal do estresse nos faz perceber absurdos. E pior, ou começamos a
achar normais essas coisas ou piramos junto.
Um
exemplo típico desse estresse descabido vemos todos os dias nos semáforos de
nossas cidades. A pessoa acorda já de mau humor, sai sem tomar café direito,
filho atrasado pra escola, no condomínio o vizinho deixou o carro dele apertando
o seu e mais um monte de dor de cabeça descabida àquela hora da manhã. Eis que
a duas quadras do escritório, no último semáforo o cara já tá torcendo para que
elevador esteja na portaria, que a vaga de garagem esteja fácil, com tudo isso
e um golpe de sorte o piiii do chefe não vai perceber que ele chegou “de novo”
uns minutinhos fora do horário.
Mas
eis que o destino lhe prega uma peça. A sua frente no sinaleiro um “tio” não
viu o sinal abrir. Ele buzinou duas vezes e o tio irritado com isso saiu bem “devagarinho”.
Os planos de chegar no horário foram todos pra baixo d’água. O elevador estava
cheio nos primeiros andares. O “curintia” do chefe perdeu, assim como ele o
emprego, o dia que começou ruim piorou.
Não
subestime a ignorância de uma pessoa, ela é capaz de atos desproporcionais.
Todos
temos dias ruins, todos passamos por situações que nos deixam estressados.
Agora prolongar o estresse pode fazer mal a outras pessoas, ou pior, a você
mesmo.
Devemos
cuidar não só os semáforos, as faixas de pedestres, devemos primar pela vida.
Não sabemos por que a pessoa atrás insiste em buzinar, pode ter um monte de
desculpas, justificativas, enfim coisas dela. A nós não cabe julgar. Esta pode
só estar atrasada, ou quem sabe tem pressa para ir a um hospital, talvez esteja
indo buscar a mãe no aeroporto, o tempo é dela, sabe por que corre.
O
dia para fluir bem depende da atitude de todos, faça sua parte.
Dê
bom dia, não uma buzinada.
Paulo
Cesar
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