sábado, 3 de setembro de 2016

É o Paraná mudando o Brasil


Isso não é obra de Ariano Suassuna, mas o jargão cai como uma luva, ″não sei como é que foi só sei que foi assim ″. O País está vivendo um momento único. Devemos sentar, analisar, ponderar e aproveitar a chance, este poderá ser o divisor de águas. Fazer surgir um novo Brasil. Redescobrirmos este País.
Mudar radicalmente e sermos exemplos à nação toda. Alguns já surgiram no Paraná e foi um sucesso nacional. Vereadores não reajustaram seus salários por conta de protestos, houve o bloco do miau. Atitudes fáceis de serem copiadas e com retornos de grande repercussão. Afinal, a grana do salário pode virar grana da saúde. Que tal em nossa cidade não reelegermos ninguém?
Prestar atenção aos exemplos da vida e recomeçar, ressurgir, como a borboleta. Foi uma lagarta, como crisálida ficou em seu casulo reconstituindo-se, após isso, voa bela. Ouvir a massa que acompanha Duduca e Dalvan, ″eita espinheira danada que o pobre atravessa pra sobreviver viver ″. Devemos sair da crisálida e voar. Para isso devemos cruzar a natureza com a sabedoria popular. Concentrarmos no casulo e sair deste voando, esquecer que quando entrar o fulano, sair o cicrano, será bem melhor. A lagarta é feliz assim, mas nós queremos voar mais alto.
E qual a fórmula para esta metamorfose?
Atos simples que praticado pela coletividade materializaram as asas que precisamos para voar. O casulo espera nossa metamorfose. Nestas eleições não reviva a lagarta, dê vida a borboleta. As lagartas comem plantações, matam seu alimento; as borboletas de flor em flor levam a vida.
Os políticos no poder há dezenas de anos sugam seu povo, quem os alimenta. A estes intermináveis benesses, carros oficiais, gasolina pra dar e vender, aposentadoria diferenciada, planos de saúde com hospitais aparelhados, sem filas. Verbas intermináveis para suas obras que nunca ficam prontas, só fazem obradas. Foro privilegiado e outras tantas formas que as lagartas tem para se alimentar, não sobra nada a quem as alimenta.
Neil Armstrong ao pousar na lua em 1969 disse, ″este é um pequeno passo para um homem, mas um salto gigante para a humanidade″. Agora é nossa vez, vamos dar as mãos e mostrar que somos capazes de grandes feitos, não na Lua, aqui mesmo.
Nestas eleições não vamos reeleger estas lagartas que apenas sugam nossos cofres públicos. Que embolsam nossa saúde com seus polpudos salários.
Vamos fazer diferente, vamos mostrar quem manda no Brasil. Abrace essa ideia.
Enquanto os reeleitos forem os titanossauros rex de sempre, nada vai mudar. Acreditar que estes vão fazer algo por seu povo, utopia. Se estes roubam, saqueiam, desviam todo dinheiro que podem, por que parar? Não lhes acontece nada e são reeleitos, autorizados a continuar com suas falcatruas. Não se meche em time que esta ganhando.
Quem acredita que agora vai mudar? Trocou apenas o motorista, o motor é o mesmo oito cilindros beberrão, precisa de toda gasolina do mundo pra não fazer nada, só gasta. Crer que nossas aposentadorias serão dignas? Que nossos hospitais vão ter médicos, medicamentos? Que os salários serão justos? As viagens com jatinhos da Força Aérea irão acabar? Que as verbas serão bem alocadas? Não vai acontecer. Não são penalizados por seus atos. Estes mesmo fazem suas leis, A La Pablo Escobar, constroem suas prisões. São gestores de seus ilícitos.
Quer mudar? Fácil, vamos fazer como os franceses, a queda da Bastilha. Aqui sem derramar sangue, no voto, vamos fazer a queda de Brasília. É só não reeleger.
Os ganhos indescritíveis. Novas pessoas novas ideias, novos horizontes para a vida. Um país com hospitais, médicos, boas estradas, aposentadorias dignas, salários justos, e muitas outras coisas que merecemos.
E apenas nossos representantes sabem o que merecemos, afinal, se o povo está satisfeito com seus representantes, pra que trocar?

Paulo Cesar

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