Lembrando, no Brasil há dois tipos de Zé que se sobressaem a população. Temos Seo Zé e o Zé Migué. O Seo Zé é aquele que ama seu país, e o Zé Migué vive do desvio. Tá sempre desviando verbas, serviços, responsabilidades e mais uma dúzia de deveres de todo cidadão. Claro, estes não são os únicos Zés do Brasil. Mas os Zé Migué viram notícia, dão o que falar, estão mais a mídia. Desdenham seu público. Correm atrás dos holofotes, de aparecer, serem vistos, alguns fazem tanto que a vida imita a arte, cospem no prato que comeram.
Os
números que norteiam a economia brasileira hoje, se comparados há alguns anos
são indigestos. Os resultados de tão maculados a imprensa, sofreram um duro
golpe esta semana. O congresso não aprovou o pedido do governo de 100 milhões
destinados à propaganda governamental. Parece justo, soa como ensinar Padre
rezar missa. As empresas brasileiras fecham a três por quatro, as obras do PAC
inacabadas, Petrobras ruiu, com relação ao desemprego
os números são estratosféricos, dentre tantas negatividades deste governo.
Então, fazer propaganda do quê?
Claro,
as coisas podem ter mudado e os senhores do destino deste país arrependeram-se,
irão devolver tudo que nos foi tomado indevidamente. Petrobrás com saldo
líquido, São Francisco enfim transposto, Pasadena, aparelhos do SUS aptos a
serem usados e mais um mundaréu de coisas aí que não temos ideia. E os cem
˝conto˝? Bom, serão usados para limpar suas caras lavadas com mentiras
absurdas. Ou alguém acredita que alguma dessas besteiras é verdade? Querem
apenas divulgar mais mentiras.
Pois
é, mas por incrível que pareça há os defensores destes absurdos. Crer que há
milhões de pessoas que saíram da linha da pobreza é historinha pra boi dormir.
Saíram mesmo ou pagaram para que estes saíssem? Porque se saíram estão
trabalhando, se não estão trabalhando e saíram desta linha, o que acontece se
cortarem os benefícios, as mortadelas, bolsas, algo assim?
Não
se cospe no prato que se comeu na ficção ou na realidade. A vida imita a arte,
ou, a arte imita a vida. Então Zés do Brasil, devemos escutar o Seo Zé, aquela
pessoa idônea, aquele vizinho prestativo, pessoas que ajudam sem cobrar nada de
você. Porque, se a pessoa
faz algo e cobra; ″ Zé ABREUzóios, a
coisa não é bem assim... ″
Paulo
Cesar
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