segunda-feira, 2 de maio de 2016

Zés do Brasil

                  

       Lembrando, no Brasil há dois tipos de Zé que se sobressaem a população. Temos Seo Zé e o Zé Migué. O Seo Zé é aquele que ama seu país, e o Zé Migué vive do desvio. Tá sempre desviando verbas, serviços, responsabilidades e mais uma dúzia de deveres de todo cidadão. Claro, estes não são os únicos Zés do Brasil. Mas os Zé Migué viram notícia, dão o que falar, estão mais a mídia. Desdenham seu público. Correm atrás dos holofotes, de aparecer, serem vistos, alguns fazem tanto que a vida imita a arte, cospem no prato que comeram.
Os números que norteiam a economia brasileira hoje, se comparados há alguns anos são indigestos. Os resultados de tão maculados a imprensa, sofreram um duro golpe esta semana. O congresso não aprovou o pedido do governo de 100 milhões destinados à propaganda governamental. Parece justo, soa como ensinar Padre rezar missa. As empresas brasileiras fecham a três por quatro, as obras do PAC inacabadas, Petrobras ruiu, com relação ao desemprego os números são estratosféricos, dentre tantas negatividades deste governo. Então, fazer propaganda do quê?
Claro, as coisas podem ter mudado e os senhores do destino deste país arrependeram-se, irão devolver tudo que nos foi tomado indevidamente. Petrobrás com saldo líquido, São Francisco enfim transposto, Pasadena, aparelhos do SUS aptos a serem usados e mais um mundaréu de coisas aí que não temos ideia. E os cem ˝conto˝? Bom, serão usados para limpar suas caras lavadas com mentiras absurdas. Ou alguém acredita que alguma dessas besteiras é verdade? Querem apenas divulgar mais mentiras.
Pois é, mas por incrível que pareça há os defensores destes absurdos. Crer que há milhões de pessoas que saíram da linha da pobreza é historinha pra boi dormir. Saíram mesmo ou pagaram para que estes saíssem? Porque se saíram estão trabalhando, se não estão trabalhando e saíram desta linha, o que acontece se cortarem os benefícios, as mortadelas, bolsas, algo assim?
Não se cospe no prato que se comeu na ficção ou na realidade. A vida imita a arte, ou, a arte imita a vida. Então Zés do Brasil, devemos escutar o Seo Zé, aquela pessoa idônea, aquele vizinho prestativo, pessoas que ajudam sem cobrar nada de você. Porque, se a pessoa faz algo e cobra;    ″ Zé ABREUzóios, a coisa não é bem assim... ″

Paulo Cesar



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