terça-feira, 19 de abril de 2016

Lindo Deus o fez linda



      

              
Lindo, Deus o fez linda

E ao final do sétimo dia Deus descansou. Havia concluído sua obra perfeita, o universo. Então, se o Pai maior em sua infinita sabedoria, traçou nossos destinos, nós, meros espectadores da maravilha que é a vida, devemos aceitar essa magnitude e aprender com ela. Nada foi feito sem um propósito ou está fora de ordem. No máximo, nossa ínfima sabedoria, ousa criar aberrações para justificar coisas que não entendemos, desdenhar da perfeição. Muitas dessas coisas que não aceitamos, nominamos de preconceito. Este tem muitas caras, cor de pele, peso, opção sexual, trabalho, credo e outras dezenas de aberrações criadas pelo homem em desfavor dele mesmo. 
Todos nós perdemos ou perderemos aquela pessoa especial, pai, mãe, filho, tio, marido, mulher, aquela pessoa que só você sabe qual é. E os absurdos são indescritíveis. Quando perdi minha mãe, no outro dia o Jornal começou rigorosamente às 20 horas, como todo dia. Difícil entender isso? Não, difícil aceitar isso. Porém,  acontece com todos, o difícil é entender o porquê disso? E quando entendemos o porquê disso, vamos também entender por que DEUS escreve certo por linhas tortas.
Então, se DEUS em sua eterna sabedoria fez isto com minha mãe, com a sua, com um ente querido, um dia saberá o porquê. Até esse dia chegar, o melhor que podemos fazer em nossa eterna busca pelo saber, é aceitar. Aceitar esse mundo perfeito feito pelo Pai Maior.
Caso não ocorressem as perdas, não haveriam as buscas pelo saber. Está, vem intimamente ligada à renovação das pessoas que compõem este universo. Renovam-se as buscas, renovam-se os saberes. Renovam-se os detentores do saber.
Todos somos iguais perante a lei, mas há os iguais desiguais, criados por nós (a diferença). Seres racionais que subjugam os irmãos. Deus, ao criar esta obra maravilhosa que é o universo, quer mostrar ao ser quase perfeito, (o egocêntrico ser humano) que sua obra é impecável, porém, a humanidade cria imperfeições em nós mesmo. O homem, é predador de si mesmo.
Como entender que nos denominemos perfeitos e citar erros na obra do Pai, logo na Sua menina dos olhos. Como olhar um filho de Deus e ver absurdos em sua criação? Por que uma obra está errada, se esta é amarela, branca, preta, gorda, cabeluda?
E a resposta é simples, olhamos o corpo, mas a matéria não é nada, não renasce, não vai para o céu, não ascende um patamar superior ou qualquer denominação após a vida. O que é aceito por muitas doutrinas e que "vai para o céu", é o espírito, alma e outras designações. E ante estes, há preconceitos? Eles são pretos, amarelos, tem bolinhas verdes? Soa ridículo ter preconceito contra uma alma. 
O preconceito não cabe a coisas palpáveis, quiça ante o pós vida. 
Desta forma, o preconceito é um erro material, feito e editado pelo homem, contra este. Daqui não se leva nada, apenas deixamos matéria. Você quer deixar sua passagem marcada neste plano, por algo sem nexo como o preconceito? Se não vai levar nada, por que o ter?
Ame seu irmão como ele é. 
                        
                       Paulo Cesar 

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