ei, vem cá e olhe para você, com
meus olhos...
e assim, só assim, vai entender o
que sinto,
o quanto a desejo quando a vejo.
Viaje, estou perdido num deserto,
50 graus e do nada surge um oásis,
você,
seu corpo lembra uma palmeira com
folhas ao vento,
dois cocos suculentos e você é a
cama que me chama.
Tem como resistir, pensar,
raciocinar...
percebe, simplesmente não dá, não
dá.
Nesta viagem seu corpo começa a
esquentar, crescer, salivar,
desejar sem poder se dominar,
o sangue ferve, os olhos não veem
nada,
e começa ser invadida por
desejos, pulsações.
A água daqueles cocos...
suculenta, adocicada,
dá vontade de agarrar, morder,
comer o pé todo, se esbaldar,
rolar, virar de todo jeito,
desfrutar daquele oásis num sol
escaldante.
Mas nada de abusar, você sente
minha sede,
e sabe, ele precisa deste oásis.
E missão dada é missão cumprida,
e uma boa soldada não deixa o
companheiro agonizar...
sorri e corre é por uma boa
causa, então vai ajudar.
Tem como resistir, pensar,
raciocinar...
percebe, simplesmente não dá, não
dá.
O poeta do lago
Nascendo um mundo melhor
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