E esse
negócio de que o tempo cura marcas do prazer, nem com amnésia,
não tem
como esquecer tudo que fizemos, isto é mentir para surdo,
esquecer
aquilo, um tsunami, uma avalanche?
Quem
desfrutou às gostosuras de ser violentado pelo amor sabe, isto é impossível...
a gente
fica sem chão, não tem essa de pudor,
jeitinho, delicadinho, nada disso acontece,
quando a
coisa é com tesão... é foda pra caralho,
é com
puxão de cabelo, mordidas, unhas, palavrões?
Tem que
começar ao menos com filadaputa,
e depois
de vencidos os protocolos,
é que a
coisa fica boa, vai, senta, vira, safada, cavalo,
assim tudo
fica dum jeito que, quanto mais intenso, mais você quer o bis das safadezas,
porque
ninguém me faz tão feliz, como você me faz,
eu preciso
viajar ao paraíso do safados, nele, somos doutores em prazeres mundanos,
desejo me
fartar nos seus mais pecadores pecados,
que nos
satisfazem de um jeito foda,
que só
nos dois conseguimos chegar quando um, abusa do outro...
vem aqui,
nem te conto às lembranças daquele dia que você me fez virar os zóinhus, ver estrelas,
dar cambalhotas
que delicia,
como você,
ninguém mais...
O poeta
do lago
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Nascendo
um mundo melhor
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