Dia desses olhando o mundo,
percebi algo interessante, vi pessoas brincando no parque. Duas crianças e um
homem. Brincavam de esconde esconde, chutar bola, amarelinha e outras coisas. Não
havia nada que importasse aqueles três, tudo era felicidades. Sorriam com uma alegria
verdadeira, era de causar inveja, contagiante. Gostaria eu de poder viver naquele
mundo.
O meu real, não tem nada daquilo.
Aqui tudo é caro, longe, engorda, ou há algum preconceito capitalista, que o rotule
de ultrapassado.
Quando pequeno, fiz aquelas
coisas, jogava bola, soltava pipa, brincava de “bets”, era campeão em bolinha
de gude. Entretanto, hoje cresci. E não tenho mais aqueles prazeres simples e
gostosos.
Ahhh!!!! Doces lembranças, hoje, daria
o que pudesse para voltar a ser criança, ter aquela idade e ser feliz. Com um
mundo bonito, cheio de passarinhos, picolés, balanços e muitas artes, de quem
está apenas sorrindo com o mundo.
Preciso apenas de uma
oportunidade e vou jogar tudo “pro ar”. Dane se os carnês, impostos, regras e
tudo que for politicamente correto. Que tudo vá se ferrar.
Depois de um tempo, cansado,
porém, muito feliz, chamei as crianças e voltamos para casa.
Deitei e adormeci, voltei a ser
criança. Lembrando à tarde maravilhosa que passei com a felicidade, fiquei
imaginando. No outro lado da rua, havia uma pessoa que não tirava os olhos das “traquinagens”
que fiz, em companhia dos anjos de Deus, que são as crianças.
Então, relembrei que um dia adoraria
voltar a ser inocente e alegre, como o sorriso gostoso de uma criança.
Todos podem fazer isto, basta não
se importar com o mundo, este na verdade, adoraria poder estar em seu lugar.
O escritor do lago.

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