Na pior das hipóteses você pode
dizer não,
agora, se você disser sim.
Ai ai ai ai aiiiiiiii, não sei o
que eu vou fazer.
Ou até imagino, porém, nossa,
vou ter a cara de bobo mais feliz
do mundo.
Minhas pernas iram tremer, vou suar
frio, gaguejar,
até chorar, se você disser que
namora comigo, casar então.
Viveria o paraíso aqui na terra
contigo.
E não é apenas sua beleza que
admiro,
esse coração humano que sei
existir ai dentro,
é o mais raro do tempo.
Por conta disto, fico imaginando eu,
um pobre mortal,
poder segurar sua mão e falar
para todos,
“ela é minha namorada”.
As pessoas não têm noção do
prazer que eu sentiria,
em mostrar a todos, que sou e
estou apaixonado por você.
Quando sai do berçário da vida,
no voo com Dona cegonha,
ela sorriu e confidenciou:
“cara de sorte você, nos meus
séculos de voo,
é o primeiro que vem com esta
identificação”,
“será feliz quando ela o
encontrar”.
Até então não entendia isto, “ela
o encontrar”,
por que não “eu a encontrar”?
Hoje percebo fácil a diferença
entre eu e ela.
Simples, ela é aquela que por
onde passa,
deixa seu perfume de felicidade.
Esbanja amor em suas atitudes.
Sobram bons exemplos de ser
humano em suas ações.
Acalma um coração apenas com um
sopro de suas palavras.
É, sou um cara de sorte.
Agora todos entendem se
ela disser sim,
que namora comigo, vou tremer.
Ela é toda segura de si e não há
pedras em seu caminho,
ondas, vento ou tempestade que te
impeçam de voar.
É meu sonho, minha dona.
O escritor do lago
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