sábado, 29 de fevereiro de 2020

Coisa boa é asinha de frango




Coisa boa é asinha de frango

Num belo sábado, saíram quatro pescadores com a meta de pescar o maior peixe possível. Três destes não sabiam se quer, iscar o anzol, pegar um peixe, seria a glória. Já o quarto foi criado na arte da pesca. Sabia tudo sobre iscas para cada peixe, horários e outras manhãs.
Reuniram-se e partiram rumo ao glorioso dia que prometia mesa farta após a pescaria. Por precaução a mulher de um deles encomendou pizza.
Tralha toda arrumada partiram para o rio. Num determinado trecho Marcos fala; - outro dia passando aqui, vi uma anta, deveria ter uns duzentos quilos, era muito grande. Nisto, Paulo que estava com ele diz; - cara, nem começamos a pescar e você já está mentindo, ontem falou que era um tatu, hoje diz que é uma anta. E continuou: - Menos né Marcos, espere acabarmos de pescar, depois você fala seus exageros, disse Paulo. Foi aquela risada geral.
Quatro amigos se reuniram e foram pescar. A “tralha estava completa”, tinha iscas, equipamentos, cadeiras, facas, cervejas, baralho de truco, tinha até vara de pesca. Pinga para picada de cobra (cobra vai que não aparecesse uma). E saíram, numa altura da estrada, Marcos pergunta; - o que foi comprado de carne? Zé responde, - uns pedaços de bife, uma costela e asinha de frango. Silêncio geral, era primeira vez que Zé foi pescar com o pessoal. Ele mesmo estranhou e perguntou; - que foi, algo errado? A resposta foi uma só; - pescador não come “asinha” de frango, costela sim, mas “asinha” não dá. Pararam num supermercado e compraram uma picanha.
O lugar não era longe, uns trinta quilômetros. Depois da parada no supermercado, para comprar a carne de pescador, saíram, cada qual com sua gelada na mão. Passados cinco minutos, as latinhas já estavam secas e todos querendo outra. Porém, com a garganta seca não dá. Então Paulo pede para fazer xixi. Pura mentira. Quando o carro parou, todos desceram e foram para a parte de trás, abriram a porta e cada um pegou uma cerveja. Nenhum deles fez xixi. Mas isto não importa, qualquer um contaria a mesma balela, para “reabastecer”.
Depois de poucos minutos, chegam ao destino. Param o carro, descem e começam a tirar as tralhas. O lugar pareceu perfeito, muitas árvores, um barraco improvisado erguido com restos de paus da mata. Tinha uma lona de teto. Churrasqueira com pedras. Aquele rio largo, cheio, assim; o paraíso dos pescadores. Tinha até um barco, meio velho, segundo Jonathan, de um dos “sócios” do barraco de pesca. No mais compunha a paisagem, muitos pássaros, araras, periquitos, mosquitos aos milhares. Mas tudo bem, o repelente estava na mala.
Quase tudo pronto para a pescaria, churrasqueira acesa, cerveja na sombra com muito gelo. Sertanejão comendo solto no rádio. As iscas querendo fugir do calor. Molinetes a postos e vamos acabar com os peixes deste rio.
Um dos pescadores novato era Marcos, das cinco primeiras vezes que arremessou o molinete, não errou um galho de árvore. E a gozação corre solta; - cara você veio no lugar errado, aqui nós pescamos, não caçamos aves. Outro para não ficar atrás diz; - pois é, mas as araras já estão desviando o local, tá parecendo Rio de Janeiro, com as balas perdidas. E completa; - porém aqui é com anzol sem rumo.
Mas tudo bem, o que vale mesmo é o companheirismo, a farra, a pesca em si é uns cinco por cento da diversão.
E a pescaria foi daquele tipo, Jonathan foi pegando uns poucos, os outros olhavam. Marcos o “enroscardor” de anzol, continuava num ritmo louco, não errava um galho. Às três da tarde o sol tava pegando com vontade, então muito protetor e cerveja para “hidratar”. Passado uma hora e nada de pegar algo para beliscar, “dona churrasqueira” começou garantir a barriga cheia do pessoal. Marcos tava na boleia, a picanha cheirava gostosa, dominava esta arte melhor que o molinete.
Logo estavam reunidos a mesa e saboreando um dos prazeres da pescaria. Bater papo, tomar umas, comer carne assada (mas não asinha de frango) e jogar truco. Pescaria que se preze passa por este ritual. “Um tempo depois de truco, seis ladrão do meus tentos” e outros termos comuns. Um, com a cabeça cheia de “cangibrinas” foi tirar um cochilo. E outro lá firme, contava com dez arremessos e dez anzóis perdidos. Quem poderia ser? Marcão.
A pescaria não estava rendendo o esperado, então resolveram pescar na outra margem. Iriam de barco. Quer dizer, um mais bêbado, chamou outro “moiado” e foram. O rio era largo, uns vinte metros, profundo, uma correnteza no meio que puxava forte. Jonathan, o mais velho de pesca disse; - confie no comandante aqui e você Zé, apenas reme. Se tivesse uma mãe, mulher, filha de qualquer um dos pescadores, não deixaria os tripulantes saírem. O barco era de madeira, tinha já alguns séculos de existência. Segundo Marcos, os irmãos Villas Bôas desbravaram grande parte do país, naquela que já foi uma voadeira. Porém, hoje não passa de uma tartaruga enferrujada.
Feito toda logística, colocar cerveja em uma caixa de isopor, pegar as iscas, molinete, levar um gole de pinga (vai que tem cobra do outro lado). Sobraram dois no “barranco”, um foi olhar a churrasqueira, o outro foi procurar a mais tocada nestas ocasiões, Boate Azul, um hino.
Já estava ficando tarde, não custava ir ajuntando as tralhas. E Paulo começou a fazer isto, no outro lado, trepado na árvore, Marcos xingava não se sabe quem, mas o motivo todos tinham certeza, havia mais um anzol enroscado.
 Chegando ao outro lado, encostaram e começaram a pescar. Jonathan confiante, experiente e de carretilha esnobava, olha lá, era uma atrás da outra, a isca no mesmo lugar. E Zé na dele, jogava o molinete e nada.
Do outro lado, enfim Marcos conseguiu lançar sem enroscar. Deu um grito de alegria, nisto sentiu a fisgada, puxou puxou e nada. Paulo não perdeu a oportunidade e disse; - enroscou num toco.
Não era dia do Marcos, foi seu último anzol.
Zé chateado com suas asinhas de frango, pegou uma que tinha escondido e colocou no molinete. Jogou, bateu e sentiu uma pegada forte. Jonathan gritou; - puxa que é dos grandes, Zé achou que tinha enroscado. Que nada, nisso salta um trairão, daqueles de fotografia, lindo, de fazer inveja a Jonathan.
E foi trabalhoso tirar o bicho, não se entregou fácil, relutou, pulou, “esperneou”, até que vencido, “pranchou”. Interessante é que os "manguaçados" se equilibrar no barco.
Depois de um tempo e muito esforço, conseguiram colocar o bicho no barco. Trouxeram a outra margem e foi foto para todo lado. Cada qual queria posar de “pai da criança”.
Já estava escuro, a pinga tinha acabado, então era melhor levantar acampamento rápido, vai que aparece uma cobra. Limparam rapidinho o peixe e pé na estrada. Precisavam mostrar a todos o feito.
Em casa, a mulher de Marcos o esperava com uma frigideira pronta para fritar os peixes que pegassem. Seria preciso na verdade um tacho.
Como estavam no mato e não tinha net, mandaram as fotos quando ainda estavam na estrada. Não demorou muito e os “gozadores” de plantão começaram; - pagou quanto o quilo, é foto shop, estava amarrado há quantos dias, esse é o mesmo peixe que você exibe a três pescarias, eu vi você comprar ele hoje cedo, estas só algumas das gozações.
Porém, Zé sorria satisfeito em meio a todos e pensava, eita asinha de frango boa, não faltará em minhas pescarias.

Paulo Cesar


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

A vaca concordou



Sabe aqueles bate papos de internet, pois é, acontecem coisas que olha, até vaca acredita.
Num chat, Valter começou a conversar com uma loirinha. Comunicativa, a conversa foi interessante para ambos. O papo fluía gostoso, curioso. Ela uma simpatia. “Dava pra” ver que era sangue bom, porém, parecia descendente de italianos. Falava alto e “pelos cotovelos”. Contava cada uma que aprontava e eles riam muito.
Tipo assim, saiu com o carro do “pegueti” dela, sem que ele soubesse, bebeu apenas três saideiras, as outras não lembra quantas. Deu uns roles, então resolveu voltar para casa. Os reflexos não estavam acompanhando o acelerador e PÁ, bateu em uma árvore. Passou um tempo, desceu, olhou o carro, sentou no meio fio, não sabia o que fazer. Então resolveu ir tomar mais umas. Isso demorou quarenta e oito horas, neste meio tempo, ficou pensado, como justificar que a árvore atravessou sua frente. Sem muitas ideias, foi para casa.
Estava chegando e deu vontade de voltar. Havia uma comitiva de recepção, seu pai, sua mãe, o namorado e o sogro. Riu e pensou; “que porra eu deveria esperar”. Parou o carro, desceu e disse; - fiz m...
Os quatro faziam perguntas, todos juntos; - onde você esteve este tempo todo? Como fez isto no carro? Você se machucou? Estava certa? Por que não ligou? Quem vai pagar? E finalmente a loirinha consegue um espaço entre as perguntas e diz, - entrei forte na curva, o carro derrapou e bati em uma árvore.  A mãe natureza ouvindo isso pensou, “coisa rara isto, alguém assumir a culpa, sempre minhas filhas é que atravessam na frente dos bêbados”.
Irado o namorado entrou no carro, seu pai em outro e saíram, sem deixar de mencionar, - não quero nem saber como, vai ter que pagar. Ela olhou para seus pais e disse; - não se preocupem, eu dou um jeito. E foi dormir, eram quase oito da noite, sempre dormia com as galinhas.
No outro dia, às seis da manhã o café foi uma delícia. A cara dos três a mesa não. Era uma mistura de felicidade, afinal a filha estava em casa. Porém, mesclada com outra de indignação, mais uma vez ela aprontou. A coisa de um mês havia caído de moto e ralado os joelhos. Ainda puxava da perna. Os pais não sabiam mais o que fazer.
Sempre foi arteira, as meninas de sua idade brincavam de bonecas, ela jogava bola. Um tempo depois, suas amiguinhas, pulavam amarelinhas, ela andava de skate. Aos dezesseis anos, enquanto as amigas desfrutavam do prazer de beijar as escondidas, ela já havia pego todos os gatinhos da quadra. Contou que trabalhou em um banco e no horário de almoço ela e outra amiga saiam no mesmo intervalo para almoçar. Comiam bolachas para manter as curvas. E notaram que sempre “sumiam” algumas. Então, “rechearam” as bolachas com lacto purga. Diz que foi na “cagada”, quando descobriram quem eram as sócias.
Quando entrou para a faculdade, os pais pensavam desesperados, tomara que dê certo. Inteligente, comunicativa, curiosa, isto deveria ajudar no curso. Imaginavam que isto a acalmaria. Quase acertaram, no primeiro ano ela chamou a atenção, será uma ótima aluna pensavam pais, amigos e professores. E foi por três anos assim, depois passou para o segundo ano. A maior parte do tempo estava no bar, acalmando os copos de cerveja.
Um dia, vendo seus colegas do primeiro ano se formando, decidiu estudar. E até o quarto ano fez estragos, passava já no terceiro bimestre. Agora só havia mais um degrau e, pronto, estaria formada.
Porém o ano não terminou bem, por causa do carro batido. O vindouro, foi um estrago já no primeiro mês. Arrumou uma pessoa para dividir despesas, o cara era gay. Até ai tudo bem. Cada um cuida da sua vida.
Estava saindo com um gatinho e resolveu ir ao supermercado. Quando voltou, não acreditou no que viu. O gay estava com o “pirulito dela na boca”. Caraça mano, perdeu as estribeiras, só não chamou o cara de fdp, no mais, disse até que os dois deveriam ser filhos de mães, que não sabiam quem eram os pais deles. Foi feio, até os vizinhos interviram. Ajudaram o gay a pegar a roupa na rua, que ela jogou do terceiro andar. O gatinho, este pagou e vai pagar uns tempos ainda por sua atitude. A preferência sexual é de cada um, mas mulher perder para um homem, não vai sair barato. As redes socias ficaram cheias desta historinha e com fotos do novo casalzinho.
Bom, fazer o que né, vida nova e bola pra frente. Resolveu caminhar. Estava passeando e pensando na vida. Viu o ex, havia arrumado o carro. Foi cumprimentar, eram umas sete da noite. Às oito da manhã ele a deixou no trabalho.
Porém, Valter não sabia da recaída. E foi fazer uma surpresa. Ela havia mandado uma foto de onde morava. Pelo ângulo, não deveria ser difícil encontra sua casa. Uma kit net na verdade. “Dava” para um mato, naquela região seria fácil de achar, até por que havia um gramado e uma vaca na foto. Com um pouco de sorte, encontraria rapidinho.
Procurando e analisando os prédios, chegou a uma conclusão, deve ser aqui. Porém, seu faro de Sherlock Holmes não precisou ser utilizado. Ouviu uma voz chamando-o; - ei loiro, que faz aqui? Valter explicou que estava passeando de bike e resolveu procurar a loirinha para papear.
Ela ficou feliz e contou que havia tido uma recaída, disse que passou a noite com o ex, e que apesar de tudo que aconteceu, estava feliz. Valter escutou tudo e disse que precisava ir embora. Despediu-se e saiu.
Na estrada rumo a sua casa, existe um pequeno córrego, com belas árvores, alguma grama, muitos passarinhos até uma pequena faixa de terra, onde há uma pequena criação de gado. Três vacas para ser mais exato.
Então Valter decidiu sentar e descansar um pouco. E ficou refletindo: poxa, fui falar com a gatinha, estava a fim de namorar com ela, tinha certeza que havia encontrado meu número. Ainda bem que não deu certo, ela deve ser bipolar, neurótica, avoada, faz coisas estranhas. Dar bolacha com lacto purga é coisa de doido. Pegar um carro sem permissão e sumir por quarenta e oito horas. Isso é coisa de maluca e foi apenas o que ela contou, imagine o que as outras pessoas não têm a dizer dela.
- Verdade, disse uma das vacas e continuou; - acho que você se livrou foi de uma bomba, essa menina não é certa, faz coisas sem noção.
Valter não havia percebido, que a vaca estava a algum tempo papeando com ele.
Deu um abraço na vaca, precisava disso, estava sem chão com a loirinha. Fez um sinal com a cabeça e a vaca piscou para ele. Foi embora pensando, como tem gente doida nesse mundo.

O escritor do lago

O ganhador do prêmio feio




Essa é uma daquelas que se contar, só surdo com aparelho novo acredita (para fingir que está ouvindo).
Quatro amigos sairão como de praxe na sexta feira, para “azarar”. Estavam em uma danceteria, era cedo, antes da meia noite. A idade variava entre dezoito a vinte anos. Todos uns Dom Juan. Nas cabeças, tudo era mulher e cerveja.
Depois de muito analisar as possíveis investidas contra o público feminino, era comum cada um dar uma sumida. Entretanto, aquela noite pareciam todos mais devagar. Só conversavam. Então um deles teve uma ideia. Chamou ou outros e disse: “hoje vamos fazer algo diferente, quem pegar a mulher mais feia e dançar com ela, os outros, devem pagar uma cerveja para o ganhador”.
 Todos toparam e começaram analisar a menos bela para ganhar a aposta. Como não tinha dado as doze badaladas noturnas, o item principal estava com baixo teor no sangue. O álcool sempre ajudava nessas ocasiões.
Bom, mas enfim foi dada a largada e o “Vermelho” sai na frente, rumou para um lugar meio ermo, com pouca luz, onde só se viam vultos. Inclinou se, estendeu a mão e trouxe para a luz e bem no meio do salão, a vitória.
Quando ele foi dançar, ninguém acreditou que alguém pudesse competir com ele. A menina era desconjuntada de feia. Depois da dança ele entrou a rodinha e disse: “quem será o próximo a procurar uma concorrente, a minha parte eu já fiz”.
Os outros amigos não se deram ao trabalho de procurar, certamente não encontrariam. Cada um deu uma ficha de cerveja como combinado, se abraçaram e foram ao bar comemorar a feliz derrota.
Todos tinham em mente, para encarar aquela menina, ou o cara já estava bêbado, ou duro e não tinha como pagar sua cerveja.

O escritor do lago

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A mãe do meu amor


A mãe do meu amor

É uma das mulheres mais importantes do mundo,
ela trouxe para meu prazer, sua filha,
logo, está pessoa não é apenas minha uma coadjuvante ,
é uma mulher que me ama, como minha mãe
e este amor, é único.

Ela privilegiou minha vida, como pai de uma família,
com sua rosa mais linda, sua filha.
Ela não é só uma mulher, é a mãe do meu amor.
Um casal para ser feliz, precisa de duas mães,
a minha e a sua.

A minha mãe me deu a você, a sua,
concedeu-me o mesmo prazer, deu você para mim,
não temos sogras, somos possuidores de dois prazeres,
Deus para mostrar a força do amor,
dá para cada um de nós a mesma receita,
duas mães e meia laranja,
destes ingredientes nasce o amor,
na forma de nosso filho.

Deixa eu te amar e vamos criar o amor.

Paulo Cesar

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Jardins do paraíso






Jardins do paraíso

Seu mundo é o lugar mais importante para viver,
seja dono deste e o decore com seu coração,
do primeiro tijolinho, a última telha, esbanje sua emoção,
assim, este será sua casinha perfeita.

Desenhe seu mundo ou arquitete, só para seu prazer,
não deixe faltar flores, sabores, cores, odores,
pois estes são seus desejos,
e ele será natural, lindo e cheio de amor.

Quando seu mundo estiver precisando de um belo jardim,
dê um alô a Deus e peça com carinho,
“Pai encha meu mundo com amor”.

Ele fará isto, é Seo Pai e Quer vê lo feliz,
assim que aquela rosa decorar seu quintal,
cuide bem dela, abrace, aperte, cultive com muito carinho,
afinal, você sabe, só ela faz seu coração vibrar, pulsar,
é a menina para sua eternidade, bonita e perfeita,
como você a desejou em seus sonhos mais...
gostosos.

Pronto, seu lar, seu mundo,
será o mais belo jardim no universo,
adornado por ela, aquela que fará você sorrir,
amar, chorar, cantar e quando perceber,
você realizará o desejo de qualquer ser humano,
estará vivendo nos jardins do paraíso,
rodeado de amor.

O poeta do lago.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

O elo perdido de Charles Darwin



Todos têm alguma habilidade escondida, até de nós mesmo, porém um dia ela aflora. Quando você perceber isto, abuse deste dom.
Se você sabe cozinhar e não precisa ler um livro de receitas, abuse na cozinha, não faça pratos maravilhosos, mas sim, saborosos.
Que seria de um rei do futebol, se ele fosse trilhar o sonho da moda? O astro da formula 1 faria o mesmo sucesso, cantando?
Um escritor, olhando aquela que ama, admira, vai escrever maravilhas a ela, inspirado. Pois, escrever apenas para formar frases, não reflete seu amor. Este sai fácil, quando faz por prazer, desejos, sabores e outras delicias que você sente ao ler, o quanto ele a ama.
Mostre seu dom a todo mundo, assim as pessoas perceberam o quanto você ama o que faz. Afinal, você faz algo maravilhoso que muitos gostariam de fazer. Porém, não tem este elo que só você tem e Darwin tanto procurou.

O escritor do lago

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Procurasse um doido (a) varrido (a) que correu do amor



Há sensações que o tempo não muda e qualquer um de nós,
ao acordarmos, sem aquela pessoa que faz do nosso mundo,
o paraíso, choramos as saudades do amar.

A verdade disto, quando Deus fazia o oitavo mandamento,
muitos amores duravam dias, meses, anos, sem se ver,
a espera era a emoção, o desejo, a vontade de pegar, sentir,
tocar, acariciar, isto e muito mais, dava vida aquele amor,
até que a morte os separasse.

E hoje ainda é assim.

Namore alguém no computador e quando puder,
toque-o, então perceberá,
este será eterno, até que Deus leve um dos dois,
agora, caso você não queira tocar a outra pessoa,
é por que o amor nunca existiu,
ou você conhece um doido varrido,
que desistiu de amar.

O poeta do lago

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Com ela senti o gosto do amor




Já senti muitos prazeres, inúmeros deles indescritíveis,
acordar de madrugada de conchinha, com aquela gata,
santa coisa boa é de pedir bis à noite toda.
Falta o ar a cama, até a casa é pequena.
É a noite louca que você para pensa e diz, eu quero é ser feliz.

A vida nos ensina todos os dias, a regra é outra e clara,
quando ela encontrar você, não a gata de conchinha, aquela dos sonhos,
o chão vai tremer, o horizonte fica circular, infinito,
você não precisa mais caminhar, estará levitando.
O cheiro dela, seu sorriso, sua boca,
fazem de qualquer homem frente a ela, um menino.

Quando encontrar a mulher de sua vida,
será a companheira do amor, para a vida toda.
E amor não tem para ninguém, você quer sempre mais.
É tudo de bom, mas só com ela a coisa ferve.
Ela lhe apresentou que beijar é bom, mas amar,
Amar é divino,
E vou amar você para sempre.

O poeta do lago

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Quero você e o filho do nosso amor




Primavera quero ser pai,
a partir de setembro quero fazer parte da vida
dar vida, eu quero ser pai,

Quero ser pai como Deus nos criou,
sozinho não tem como, preciso de você mamãe,
amor, quero ser pai, vida, eu quero gerar vida, ser pai.

Olhando os passarinhos, um formigueiro,
até um mato rasteiro é pai.

Sou capaz de gerar vida, mas preciso coloca lá em você,
faça-nos mais que feliz, dê o prazer de sermos pai e mãe.

Será o passo mais importante de nossas vidas,
criarmos nosso amor.

O poeta do lago

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Cultivando meu amor para você




Plantei um pé de amor, no lugar mais lindo do mundo,
o jardim do meu coração, “lá’, todos acompanham o crescimento,
do mais belo sentimento, que tenho por esta mulher
e ele vingou forte, majestoso, imponente, com muitas flores,
de muitas cores e odores.

Uso um adubo especial, dado por Deus,
para ter comigo a mulher dos meus sonhos,
é gostoso, simples, único e tem em todo lugar,
todos conhecem, é o amor.

Este, coloco na medida exata para cada mulher,
que desejo em você.

Para o amor de companheira, uma colher de pão de açúcar,
já para a mãe de nossa família, prazerosos cubos de iceberg,
em nossos saborosos longos anos de vida, a dois,
generosas e amorosas pitadas de dunas do deserto,
agora,
quando o amor é de eu homem, querendo você mulher,
preciso de um amor grande, desproporcional e salgado,
como a lua em forma de queijo, a quero picante
e com gosto de pecado.
Todo este amor é para ter você minha mulher, meu maior prazer,
pelo tempo que o relógio marcar.
   
O meu segredinho para ter todo este amor por você.
Creio em Deus pai Todo Poderoso e Ele disse em um sonho,
“Farei de você, o homem mais feliz na terra,
mas isto só vai acontecer com o amor dela
e só vocês dois sabem quem é ela”.


O poeta do lago

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

E uns vinte anos depois o casamento acabou




Uma bela mulher, casada há mais de vinte anos, com pouco mais de quarenta anos. Tem uma vida gostosa, belos filhos, um emprego que ama e tudo caminha como um lindo conto de fadas. Até que um dia... Seu marido diz: - Não sou feliz contigo, estou saindo com outra pessoa e vou buscar a felicidade com ela. Com os olhos bem abertos e o sol da manhã batendo forte em seu rosto, Joana percebeu que não era um sonho, ou pesadelo, eram sete da manhã.
Foi uma infeliz surpresa, mas Joana disse: - bom, você é maior de idade, vacinado, vá ser feliz. Ele levanta, faz uma “trouxa de roupas” e vai embora. Mais de vinte anos de casados, ele fecha a porta do quarto e... Joana olha para o lado, percebe seu filho dormindo e reflete, bom a vida continua.
Dois anos após esta cena, o ex-casal mantém uma ótima relação. Valdir chega a hora que quer, pega os filhos, saem, quando ela precisa de algo, fala com ele e se ajudam. Suas famílias os amam. A relação é interessante para todos, amigos, conhecidos, vizinhos, familiares, enfim, fazem bem até como exemplo de uma ex-família.
E como a vida é repleta de aprendizagem, a atual mulher é uma moça mais jovem, que gosta de ostentar. E para nutrir os caprichos dela, o cartão já explodiu o vermelho. Para voltar a defender sua boa reputação, ele começou a fazer algo que não se ocupava há um bom tempo, tomar uma gelada e estas sempre lhe fizeram mal. E agora pior ainda. Sem o esteio da vida, ele começou a perceber que fez titica de galinha. E falou para sua ex: - eu era feliz e não sabia. Como diz o poeta, e agora José, o que fazer? Valdir não sabe, mas tem uma certeza, errou feio.
Mas e ela (Joana), qual deve ser sua atitude?
Ignorar Valdir e deixar que pague o preço do seu erro, ou mostrar ao mundo, somos mortais e todos erram.
A situação aos olhos de quem está de fora, parece dizer outra coisa, ele a ama e ela gosta dele.
Porém, será certo sentar em seu orgulho e não aceitar o erro do outro? Ou, que tal você perceber que a pessoa está lhe pedindo desculpas, passar por cima deste infeliz acidente e voltar a serem felizes em família?
Quem não tem pecados, ou não errou em algum momento de sua vida, que atire a primeira pedra. Este é só mais um exemplo que Jesus nos deixou, errar é humano, mas desculpar, perdoar é divino, poucos conseguem fazer.
Dê exemplos ao mundo de boas atitudes, todos precisam destas. Faça como Jesus fez, povoe o mundo com mais amor.
Perdoe o erro, seja feliz, mais pessoas perceberão sua nobre atitude, família, filhos, amigos, estranhos e no efeito dominó, o mundo todo.
É uma atitude simples, perdoar, amar o irmão como a si mesmo, fazer ao outro, aquilo que você gostaria que fizessem, a você.

O escritor do lago 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Laranja com aranha



Preciso ter uma conversa seria com o Senhor amor,
procuro há algum tempo minha meia laranja,
não sou exigente, gostaria que ela fosse só minha,
parceira para tudo,
fiel a nossos sonhos, mãe de nossa família
e quero-a envelhecendo comigo,
numa gostosa cadeira de balanço, ao sabor da lua.

Obs. Só uma exigência,
quero ela bem safadinha, quanto mais pecadora, tentadora,
mais desfrutaremos os prazeres da cama.

Que ela venha com a fome de uma viúva negra,
só não pode matar de verdade, arrancar pedaços,
agora, morder, chupar, abraçar, apertar,
quero que faça enquanto eu durar.
ahhhhhh.... Senhor amor, assim, quero-a até o sol raiar.


O poeta do lago


Ele é dela por que ela só pode ser dele



Plantei um pé de amor, no lugar mais lindo do mundo,
o jardim do meu coração,
“lá’, todos acompanhavam o crescimento,
do mais belo sentimento, que tenho por esta mulher,
ele vingou forte, majestoso, imponente, com muitas flores,
de muitas cores e odores.

Regava todos os dias com muito carinho e atenção,
não economizei em nada, esbanjei emoção em cada detalhe,
até engoli uns sapinhos, para não perder o cobiçado amor,
desta mulher.  
Com ela edifiquei sonhos, uma família, cheguei a me ver vovo.

Meu pé de amor crescia rumo ao céu,
não precisava de nada, estava perfeito,
sabia, culminaria tudo no mais lindo véu,
dentro dele, ahhhh....
o mais gostoso SIM do mundo, num sorriso de tirar o chapéu.

Bom, o sonho esta ai, agora preciso edifica lo,
não é a hora certa, mas falta pouco,
bem pouco e a cada dia que passa,
sinto meu coração mais forte, feliz,
com o amor que não para de crescer, florir.

O amor é um presente de Deus e o Pai não iludiria um filho,
ou dois que se amam,
então, vai acontecer, tenha calma,
o amor deles quando se revelar, todos vão aplaudir de pé,
ele é dela, pois Deus fez ela a mão, só para ele.

O poeta do lago

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

O sol levou meu amor




Um dia encontrei um tesouro, não precisei do mapa,
foi gostoso e maravilhoso, aconteceu assim,
nada de dez passos nesta direção, ou para onde tenha sol,
também não precisei da bússola de Jack,
que aponta para o maior desejo do meu coração.

Tudo isto é supérfluo, ela caiu do céu em meus braços
e meu lugar mais gostoso do mundo,
estava cheio, lotado, ocupado,
por aquele tesouro mais valioso do mundo,
o cobiçado amor de uma mulher.

Quando percebi o valor daquele tesouro, rezei, chorei,
 e sem palavras agradeci a Deus, por tamanho presente
e contente, prometi de tudo e decidi,
vou ser só amor e retribuir minha felicidade,
o tempo todo.

Este lindo sentimento nunca é falso e sim, cai do céu,
e eu maravilhado, empolgado com a possibilidade de amar
não percebi, abraçava uma névoa e quando o sol despontou,
mostrou-me, abraçava o sonho de amar e ser amado.

Portanto, mesmo que seja uma miragem,
ame com intensidade e quando o sol nascer,
não se importe que o amor vá embora,
faça sua parte, ame com vontade e de verdade.

Este pode ser seu único encontro com o amor,
aproveite tanto quanto puder, não vai se arrepender
e se conseguir, passe de novo pela mesma situação, pois,
vale a pena amar.

O poeta do lago


  

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Repaginar ou acabar com o inferno



A casa do coisa ruim, como há tempos nos é mostrada, parece um tanto quanto ultrapassada. Aquela coisa de caldeirão, fogo, tridente e outros, não condizem com a realidade atual. Está, pede outras visões. Basta olharmos as esquinas, noticiários, nossas atitudes e outras coisas. E perceberemos, o inferno está precisando de uma repaginada. Hoje, tá mais mais para uma sauna do clube da eternidade.
Será preciso mesmo imaginar um caldeirão, fogo, uns capetinhas colocando lenha e piorando a situação, para percebermos as alterações?  Ou basta assistirmos teve e veremos o inferno da janela de casa. Desta, vemos pessoas com fome e crianças esqueléticas buscando comida no lixo, maltrapilhos sem teto, doentes sem remédios e milhares de outras ações que denigrem a imagem da humanidade. Vendo assim, o antigo com caldeirão e alguém tomando banhado em um molho de dejetos, virou parquinho de diversão.
Agora por favor, nada de palavras prontas (cada escolhe seu futuro) ou, conceitos ultrapassados (cada um decide o melhor para si). Em algumas situações, você poderia ajudar a minimizar o sofrimento alheio.
Que tal, ao invés de apontar o dedo para o casal, que aceitou aquele estilo de vida, jogado no mundo e fazer algo pelo filho deste. Você sabe que, crescendo neste ambiente, a criança tem tudo para ser outro ser humano, sobrevivendo à margem da sociedade. Então, a culpa é do inocente pela vida que os pais o proporcionam, ou sua por ostentar a luxuria? Afinal, você preferiu comprar um carrão, exibir uma joia, construir um palacete, a tentar melhorar o futuro do mundo, representado naquela criança. Sem sua ajuda, aquele inocente não terá um bom colégio, uma boa alimentação e outras coisas básicas para buscar um futuro melhor.
Com atitudes como a sua, o mundo não vai melhorar. Pelo simples fato, você prefere a luxuria, a ajudar alguém.
Contudo, para termos um mundo melhor é preciso que cada um faça algo. Que tal não investir em status de um carro novo, uma casarão nababesco, ou viagens a paraísos mundanos, fiscais e outras ações pobres com a humanidade. E investir no futuro dos inocentes.
Assim, o mundo seria outro, com investimento voltado a todos, não apenas para seu bel prazer. Deste modo, educando pessoas, dando a sociedade o que ela precisa para crescer culturalmente. Na lei do retorno, não teremos crianças morrendo as ruas, jovens sem instrução, mendigos improdutivos.
Pois seu modo de agir, buscando um mundo melhor, surtiu efeito. Levou algum tempo. Porém, hoje seus filhos, netos ou bisnetos, não veem o inferno que você viu ou descreve para eles. Pois suas atitudes mostraram que o inferno só existe, quando não se ajuda quem precisa. Sempre que isto for feito, cortasse o mal pela raiz.
E, sem uma maça podre no sexto, todas as outras estarão sempre lindas. Afinal, você prefere a felicidade de todos, a ostentar sua luxuria.   
  A consciência coletiva a sinarquia, ou sociedade que busca uma evolução social, cultural, precisa primeiramente, acabar com o inferno que ela mesma produz.
Depois disto, colheremos os frutos de vivermos no paraíso.
Um jovem Galileu deu a receita para acabarmos com isto, amar o próximo como a si mesmo. Quem age assim, não deixa este desprovido de qualquer necessidade, para ostentar bens, ou status de mentira.    

O escritor do lago