Para começar a conversa, eu poeta desejo minha musa assim,
nua.
Nua de pudores, sem nenhuma peça de preconceitos,
louquinha de desejos, quanto mais antissociais,
melhor.
A quero sem nada, como veio ao mundo, inclusive,
sem vergonha.
Quanto mais ela for pecadora, mais vamos amar.
A quero feminina, escancarada, depravada, despreocupada.
Assim, indomada e louca, dona da situação, percebeu,
não sou um predador desejando-a,
sou um escravo dos seus prazeres e não temos culpa de nada.
Mas você pelada, safada, faz de qualquer homem,
um poeta.
O poeta do lago

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