De alpiste em alpiste a corrupção
enche o papo
Segundo o prefeito de uma cidade
no interior do Paraná: o aluguel de radares para aferir a velocidade dos
automóveis, custa X mil reais mês. Então, para alugar estas máquinas, a
prefeitura precisa pagar aquela importância. E pode fazer isto de uma maneira
fácil, tirar da saúde, do esporte, laser, do departamento de saneamento básico,
ou qualquer outro e quitar a obrigatoriedade contratual. Como também pode fazer
deste modo, multar motoristas com câmeras escondidas. Agindo assim, não tira
verbas de pontos essenciais à sociedade. E do mesmo modo, cumpre a obrigação
contratual.
O atual presidente da república,
quer retirar a indústria de multas do Brasil. Argumenta que, se o limite é
este, quem quiser andar acima do estipulado, que faça, mas arcará com suas
consequências. Já os defensores dos radares dizem que, os números não mentem. E
há redução no quadro de acidentes, causados quando os “pardais” estão ativos.
Pois bem, como resolver a
questão? Está se assimila a uma sinuca de bico. Moramos em um país corrupto,
que arruma argumentos dos mais esdrúxulos, para retirar dinheiro do povo.
Porém, há como agradar a gregos e
troianos, caso o governo fizesse leis rígidas e as aplicasse, sem dar ouvidos a
justiça e seus recursos. A economia seria grande. Educar a população para que
ande nos limites de velocidade, sem beber, ou usando substâncias alucinógenas.
E reinvestir as verbas em outros
setores, como a educação. Isto posto, não seriam necessário pardais, pois todos
respeitariam a velocidade. E sendo assim, não haveriam multados ou acidentados.
Contudo, isto não parece ser o
interesse da corrupção, está quer dinheiro, venha de onde vier, da saúde, do
saneamento básico, da merenda, claro, melhor ainda se vier da educação. Assim,
mantém os muares sob controle.
Pode até parecer pouco,
entretanto, de alpiste em alpiste, o pardal enche o papo da corrupção.
Eita, esta no Brasil é uma casa
da moeda de fazer inveja.
Paulo Cesar
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