Sem prioridades, seremos o país
da... bunda, do futebol e mais nada.
Quem assiste as reportagens,
sobre como o governo vem atuando para reorganizar a economia brasileira, tem a
certeza que, estamos retrocedendo como sociedade. Não parece lógico aceitar
cortes na educação. E por obvio, há razão na reclamação por parte da sociedade.
Pelo simples raciocínio, a sociedade que não investe em crescimento cultural,
tende a se tornar um país ultrapassado.
Porém, como tudo no Brasil começa
depois do tempo normal. A sociedade enfim se mobilizou e resolveu protestar
contra estes abusos do governo. A lá Rubinho Barrichello, meio atrasado, mas
antes tarde, que mais tarde.
Há inúmeras reportagens que
tratam do assunto: cortes de verbas na educação. Em uma busca rápida pela
internet, o precursor foi o governo ¹²Lula, que protagonizou cortes de bilhões
de dólares. E o ³governo sucessor não ficou atrás. É importante frisar, estas
reportagens foram em uma busca rápida, há inúmeras outras.
Para quem lembra, os anos
mencionados, eram aqueles onde o país crescia “a toque de caixa”. Ou seja,
estávamos nadando em dinheiro, literalmente, quem se recorda dos poços de
petróleo Jubarte, Tupi, Júpiter dentre outros. O Brasil no auge de sua economia
e aquele governo cortando verbas da educação, para priorizar outras áreas.
Contudo, o problema na verdade
era outro, tirou da educação e alocou onde? Ahhh loco, sei lá intende!!!!!
Só isto para justificar onde
foram gastos, as verbas cortadas. Ou alguém acha que foram feitas as reformas
de estradas, hospitais, no precário saneamento básico, na reformulação de aviões
da aeronáutica ou em outra coisa prometida? Nada disso, foram gastos em artigos
de primeira necessidade, destinados exclusivamente à população brasileira, uma ilha,
triplex, fazendas, aviões, ferraris, farra dos guardanapos e outras urgências imperiosas
do povo.
Bom, mas voltando ao corte de
verbas, ainda bem que a população chegou à conclusão que, deve pressionar o
governo a investir melhor nossos impostos.
E aqui é importante usar a razão,
antes do coração. É preciso que a população saiba quanto há para gastar na
educação e depois reclamar investimentos do governo.
Partindo do pressuposto, que o
caixa do Brasil no momento é zero. Como tirar de outras áreas, para investir em
educação? Não há como, todas as outras estão falidas (exceto a dos políticos,
que legislam em causa própria) . É duro, difícil, porém há que ser feito alguma
coisa. Seria como escolher entre dar o único pedaço de pão, a este ou aquele filho.
Um vai perecer. E qual escolher? Como escolher? Com a razão, infelizmente não
cabe o coração.
Caso nos idos dos anos dois mil e
dez, se o povo tivesse feito à mobilização desta semana, ir às ruas e bater os
pés contra aqueles cortes. Não só a educação hoje estaria melhor abastecida de
colégios, professores, alunos e outros. Como a cultura do país, estaria muito
melhor. Não foi feito, agora não dá para salvar o paciente. É preciso aceitar o
sacrifício (ou tirar da área política, auxílios paletó, telefone, gasolina e
outros).
A população precisa dar as mãos e
lutar junto ao governo. Elencar prioridades, ler sobre a reforma da previdência
e tomar partido. Caso você ache certa a proposta do governo e acate o teto
proposto por ele, como viável. Vá às ruas e aplauda. Acampe em frente à casa do
político que você elegeu, para representar suas aspirações sociais e cobre dele
que acate as reformas da previdência. Feito isto, vai começar a sobrar verba
para o governo investir em outras áreas. Elenque uma prioritária e semana que
vem pegue bandeiras, panelas, chame seus amigos, faça faixas e mais uma vez
proteste. Volte à residência deste político e agora com gordura para queimar,
exija que o governo invista em educação. Depois desta vitória, saia às ruas de
novo, com seu kit muda Brasil e peça que...? Por exemplo, os políticos acabem
com suas guloseimas, estilo auxilio paletó, senador de seis meses, verbas
hospitalares e odontológicas sem limite de gastos, que acabem os auxílios
moradias e estes usem as acomodações do estado, há muitas outras coisas a serem
exigidas, para que os impostos do povo, sejam gastos com estes.
Depois, que tal a população bater
panela frente ao STF. Isto pode parecer um absurdo. Contudo, seria interessante
sentenciar os ministros a parar de soltar ladrão e exigir manteiga queimada com
camarão. Pois são incumbidos de promover a justiça no Brasil, não o contrario.
Entretanto, seria interessante
que estas ideias de um Brasil melhor, começassem a ser postas em prática
rapidamente. Pois se não fizermos para ontem, amanhã será tarde. Sabemos que a libertadores
da América começará mês que vem. E o mais importante neste país, é o futebol.
Sendo assim, só poderemos voltar a lutar por um Brasil melhor, lá em julho,
agosto.
Porém, será que não passou a hora
do Brasil ser o país das falácias, estilo futebol, samba, bundas, desvios de
verbas, dos auxílios intermináveis, adendos e outras farras com os impostos da
população. E ser um país justo com sua nação?
Pode ser que sim, mas para isto
acontecer, você deve crer no Deus de Spinoza e não no deus dos outros.
Paulo Cesar
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