Milícias
“é
a designação das organizações militares, ou paramilitares, composta por cidadão
comum armados que, teoricamente, não integram as forças armadas de um país”. Em
uma busca, “no pai dos burros”, este foi o primeiro conceito que apareceu.
Entretanto,
mesmo o pai dos burros modernos, pode estar um pouco desatualizado. Caso fossemos
pedir ao Capitão Nascimento, aquele do Bope em Tropa de Elite, ele arremataria,
“armado parceiro, não quer dizer necessariamente, AR15, Oitão, Glock”. Armado no
Brasil é “pistolão”. Também do pai dos burros modernos, pistolão, “recomendação
ou pedido de pessoas influente”. Quer dizer parceiro, “coisa de político
safado”.
As
verdadeiras milícias, não são os bandidos que entram, matam, cobram, estes são
o “café pequeno”, os executores das ordens. Os verdadeiros milicianos, são os
pistolões que assinam projetos públicos e levam o grosso da grana. Os desvios
de verbas no país, é comandado por estas pessoas. Toda cidade tem esta facção criminosa.
É única, não há concorrência. Autodenominasse “Política”.
E
como disse o capitão nascimento, você paga para se proteger dela mesma. Ou,
você paga pessoas para fazerem coisas que precisa e elas embolsam seu dinheiro.
Por quatro, oito anos, o eleitor deu a este pistolão, munição para ele usar
como quiser. O ingrato nisto, é que se você for reclamar, que esta sendo
roubado, nada vai acontecer. Os milicianos usam coletes a prova de balas,
também conhecidos como foro privilegiado. O material desta carapaça, MJM (milicianos
que julgam milicianos), impenetrável.
“Sabe
que é isso parceiro (prossegue o capitão Nascimento), os políticos só podem ser
julgados, por eles mesmos”. E ninguém vai dá uma de dedo duro. Por que se fizer
isto, morre. PC Farias duvidou e sabemos como acabou. Então, é melhor estar
preso vivo, a cuspir no prato que comeu.
Afinal
sabemos, a arte imita a vida, ou a vida imita a arte.
Paulo
Cesar
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