Não
pergunto não respondo sei és minha Dona
O
que me faz te ver assim? O que me faz te querer assim? Por que, as vezes no
silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois amando? Não é um amando
corporal é um amor desejoso, de ti quero, de você é tudo, que eu pedi a Deus.
Não, eu sou tudo, que você precisa, não. Há reciprocidade nos desejos. Somos
tudo, que um precisa, no outro.
O
desejo de nos amar e mais que prazer é loucura. Estranho é que não precisamos
nos tocar, pegar, apertar, sentir, todas aquelas delicias, do corpo. Interessante,
desejando-a, nossos olhares, nossas expressões de vontade, parecem ser tão
gostosas, prazerosas, NECESSARIAS, que percebo, sexo é bom, mas amor é foda.
Amo você, sem a necessidade de te pegar, amo você como a tenho. Há tenho, sem
toca-la e não é platônico, sabemos, é real. Coisas de dois, que se fundem em
um, no estranho mundo dos amantes. Não parece coisa de terráqueos. Está muito
aquém, desta dimensão. Parece algo interplanetário. Um prazer só nosso.
Você
sabe, tudo que sinto. Percebe, meus desejos e sonhos, secretos. Vê, que não a
quero, apenas, para noites tórridas, de um amor desenfreado, com aquelas
delicias, de você se fartando, com nossas mais quentes fantasias, mundanas.
Inocente, nem percebo, tem-me como quer, por cima, por baixo, de lado, a seu
bel prazer. Sempre me apertando, cravando suas garras, mordendo, falando cada
coisa, que amanhã, sorrirá, vermelhinha, safadinha e nada arrependida. Minhas
lembranças desta noite? Juro, abusou tanto, deste, que, tô com medo, de expor
minhas imagens, daquilo tudo, que não acredito, fez comigo.
Nossa
que menina safada, que mulher ardente, quantos desejos ocultos, se revelaram
num toque, num beijo, naquela chupada, EM LOU QUE CE DO RA. Mama mia é bom
“dimaisssssssssssssssssssssssssssss”.
Depois
de tudo aquilo, no ponto alto amor, do prazer, adormeci em seus braços.
Enquanto você, minha Dona, sorria, adormeceu a fera, que imaginava, poder comer
você. Sim, estava a ponto de devora-la.
Nos
devaneios de meus sonhos, percebi, enquanto dormia, junto a seu peito; eu fora
devorado. Sobrou um gatinho, ronronando, desfalecido, sem forças.
Não
queria, entretanto, acordei, que pena, ao lembrar do sonho, me pergunto. O que
pensar, sobre amor platônico? Coisas de outro mundo? Interplanetário? Dê onde
tirar uns sonhos como este?
De
onde não sei, mas que seja eterno, imortal, repetitivo e a seu modo, sempre.
Por
que sei, és minha Dona.
Paulo
Cesar
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