Geralmente encontramos este, como
“autoridade” do pedaço. Pode ser um segurança de fila, chefe que controla o
estacionamento de carrinhos em supermercados, ou outras tarefas desse grau. Porém,
o meio mais fácil de identifica-lo, está
sempre de óculos escuro. Tem até um crachá, camiseta da prefeitura, carteirinha
de sapo..., que o eleva a ser respeitado por seus serviços.
Dia desses, uma dessas autoridades
organizava o trânsito. Logo, quem desobedece a sinalização, seria repelido por
um apitaço.
Uma avenida estava sendo
recapeada e dividiram uma das mãos, em duplo sentido. E o Zé realizava seu
trabalho com perfeição. Claro, um local em obras, bem sinalizado, dispensaria
tal conhecimento deste profissional. Contudo, os Zés do óculo escuro, precisam
mostrar serviços. Geralmente por apadrinhamento político é cunhado do dono e aí
por diante.
Um motorista que precisava seguir
a esquerda, não conseguia, por que o Zé não saia da cadeira, estava na sombra e
puxar um cone, para que a manobra fosse completada (sem atrapalhar o trânsito)
exigiria esforços. E justificou mostrando a placa, sentido único. Verdade, era
sentido obrigatório, para quem seguisse naquela direção. Mas, não era o caso do
motorista, com a via em obras ou não, iria convergir a esquerda. Um santo de
plantão percebeu a ignorância da “toridade”, tirou o cone do lugar e o trânsito
fluiu sem problemas.
Ignorantes em cadeiras erradas,
se acham a última bolachinha do pacote e não percebem que fazem merdas. Por terem
as costas quentes e os óculos escuro os autorizam a ser mais que os mortais.
Somos todos o vice treco, do sub
troço *(Cortella).
E o pior de tudo acontece, quando
outros mais ignorantes que o Zé, o elegem presidente. O cara não vai sair da
cadeira, nem da sombra, para ajudar às pessoas. “O dele tá garantido por seu
padrinho”.
Onde estão nossos Santos?
O escritor do lago
Nascendo um mundo melhor
*https://www.youtube.com/watch?v=FHXh1tXUl4U