A consciência coletiva é Deus
Muitas pessoas e religiões dizem
que Deus existe. Porém, como será que Deus é? Feio, bonito, alto, barbudo,
teria estas características ou, quem sabe Deus seja uma “luz de boas intenções”?
Bom, deve ter orelhas grandes, afinal, dizem que ouve tudo. Deus pode ser na
verdade muitos e não apenas um, haja vista que, para ser onipresente, precisaria
de ajuda, ou tem irmãos? Enfim, seja lá como for, muitas pessoas acreditam que
Ele existe.
Entretanto, Deus precisaria ter
um corpo? Que tal Este fosse uma forma de agir no coletivo, uma ideia, uma
doutrina. Ou ser um modo, um estilo de vida, uma consciência coletiva?
Interessante visto assim.
Deus pode e parece ser uma
doutrina, uma ideologia. Há uma frase famosa que permite este raciocínio; “onde
duas ou três pessoas estiverem falando de mim, estarei ao lado destas”. Quer
seja, quando há um numero de pessoas almejando uma sociedade melhor. E que a
discussão tenha a simples finalidade de ajudar, propagar boas ações, ser justos,
fica fácil de entender Deus como onipresente. Desta maneira, Deus seria uma
consciência coletiva, interessada na vida feliz de todas as pessoas.
E isto não é apenas uma utopia
esparsa, uma fantasia, um conto de fadas. A arte e pessoas visionárias já a idealizaram.
¹Sinarquia é uma reflexão onde é
defendida a tese que, quando os homens forem dotados de conceitos voltados,
exclusivamente, ao bem social, não existirão administradores da sociedade com
más intenções. Pelo fato que, todos querem apenas o justo e isto evitaria maldades,
desvios de condutas ou atitudes que façam mal a outras pessoas. Alcançado este
patamar, tudo que for produzido, gerado, em favor da sociedade, será
distribuído em partes iguais, para todos os integrantes desta.
A sociedade perfeita do futuro é
difundida desde o século XlX. Saint-Yves d´Alvyedre, considerado um dos
luminares da Teosofia, aclamado pelos Rosa-Cruzes como um grande mestre na
França. Aquele tempo, este visionário já imaginava um lugar perfeito para a
vida. Para ele, este lugar existirá, quando a sociedade excluir do convívio
social, o mal. Tal qual o paraíso visto por grande parte da humanidade. Ou
seja, esta visão em questão, não prega que Deus nos dará o paraíso, nós (como
sociedade) o conquistamos por merecimento. Extirpando o mal pela raiz do
convívio social. O ser humano, em algum tempo de sua trajetória, ascenderá a
este patamar. O bom seria que está ideologia fosse difundida o quanto antes,
pois assim, colheríamos precocemente o êxtase da sociedade perfeita, harmônica.
Porém, primeiramente, precisamos passar
por um grande desenvolvimento intelectual coletivo, para depois, almejarmos
aquela sociedade perfeita. E o alicerce desta obra é a justiça alicerçada na
confiança das pessoas, que irão gerir a administração de um povo. Assim como a
sociedade das formigas, abelhas, cupins e outras. Todos vivem em harmonia, pois
cada um faz a sua parte, sabendo que o outro, vai fazer aquilo que lhe foi
incumbido. Não se têm notícias de greve de formigas, por equiparação salarial
às abelhas. Ou, não se vê cupins em marcha por uma distribuição de terras mais
justa, tendo em vista que, os gafanhotos, parecem privilegiados com áreas mais
planas de terra. O bem comum deve ser o único objetivo da coletividade. Uma
doutrina, ideia, filosofia, um Deus que todos seguem, sem questionar o andar da
carruagem, apenas por não existir o mal.
²Os vinte e quatro anciões,
também veem a sociedade que depois de evoluída espiritualmente, seja um estilo
de vida muito próximo a Sinarquia. A evolução seria ascender espiritualmente em
uma vida coletiva sem o mal. Acontecendo isto, viveríamos em harmonia como as
formigas, cupins e outros.
A arte também percebe assim a evolução social, guardando
relação à experiência e o saber dos anciões. Indiana Jones e o reino da caveira
de cristal, em uma determinada cena, há o encontro das doze cabeças que
conhecem toda história da humanidade. Os seres estão postados em círculos e
faziam isto para decidir sobre assuntos da sociedade. Há ainda outras obras cinematográficas,
de leitura, contos, que remetem a decisões tomadas por anciões experientes.
Como tratar tudo isto apenas coincidências,
“balelas”, fantasias da mente humana, doutrinas inventadas por pessoas
brilhantes? Comunidades extraterrestres? A humanidade precisa evoluir muito
para entender a melhor resposta. Ainda não gozamos de intelectualidade
suficiente para saber, o que seria viver na total ausência do mal. Caso sim, o
faríamos.
Tal qual esta resposta é atemporal, imagine provar
a Copérnico que, há multiversos e nossa galáxia fica localizada no final de um destes.
E o sol, nada mais é que uma estrelinha, no meio de muitos e muitos bilhões
destas. Se lhe fosse revelado tudo isto, que Copérnico faria com estas
afirmações? Nada, ele não teria um telescópio potente para poder comprovar a
veracidade dos fatos. Poderia ele achar que são provas matemáticas, ou, não
passar de meras especulações, como as que temos hoje, sobre a vida pós-morte.
Então, sem esta de colocar o carro na frente dos bois,
primeiro precisamos alcançar um alto grau de desenvolvimento espiritual, para
depois sabermos o que é Deus.
Tem se por verdade que, haverá evolução
da sociedade quando; os integrantes desta, forem pessoas honestas buscando dar o
melhor de si, sempre, em favor de um beneficio maior, a harmonia social. O
intelecto humano, quando atingir este grau de sabedoria e experiência, não dará
importância a bens materiais fúteis. Importar-se-á sim, com valores subjetivos,
tal qual o amor, caridade, solidariedade e outros.
Há coincidências com as teorias
da evolução intelectual do homem. Os anciões são nossos guias e as sabedorias
(doutrinas) aliadas à experiência (Deus) de vida, tornará a terra um lugar
perfeito.
Na caminhada do homo sapiens até
os dias de hoje. Quando este começou a talhar ferramentas e
participar em grupo de grandes caçadas. Os anciões eram sempre ouvidos, a cerca
do melhor a ser feito. Qual animal abater, que estratégica usar, o que retirar
da carcaça para proveito humano, enfim, dar ouvidos a experiência para fazer o
melhor para todos.
As evoluções dos conceitos
subjetivos da sociedade, sempre fizeram grandes diferenças às culturas de cada
povo. Não podemos aceitar que, estupro, preconceito racial, ou qualquer forma
deste e outros temas, sempre coexistiriam em harmonia com uma sociedade. É preciso
evoluir, ou ainda teríamos a lei do Talião como justa.
Resumindo, escutar os deuses que
podem ser entendidos como os anciões, aliados a seus conselhos, doutrinas, ou
filosofias, resultarão em um crescimento cultural a todos.
Muitas religiões dizem algo muito
próximo;
“Deus
um dia virá a terra e acabará com todo mal existente aqui”.
E dizem também que, devemos estar
sempre atentos, pois, isto pode acontecer a qualquer momento. E, este a
qualquer momento que dizer, devemos sempre fazer o bem. Haja vista que, como
não sabemos o dia certo que Deus virá, estando preparados, “iremos para o céu”.
Por conseguinte, o outro lado da moeda diz, “não vivendo a doutrina de Deus,
não alcançaremos Shangri-lá”.
E aqui parece residir um detalhe
importantíssimo, que, um olhar mais arguto percebe uma realidade diferente à
tradicional.
Deus não vai sair “de lá onde Ele
está” para nos salvar. Se nós quisermos o peixe, precisamos pescar, Ele não vai
dar de mão beijada. E isto é certo. A humanidade tem a faca e o queijo na mão. Por
que Deus deve cortar o queijo? Não, quem deve fazer isto são os homens e
distribuir de maneira correta a iguaria. Caso isto realmente precisasse
acontecer, quando seria o dia certo que Deus deveria vir a terra? Em qual
momento Deus deve provar que existe? Do modo que anda a humanidade, Deus
deveria ter um escritório a cada esquina no mundo. Para assim sanar todos os
problemas que nós, fazemos a nós.
Em qual oportunidade Deus deveria
ter aproveitado para vir a terra? Em muitas delas. Que tal ter vindo à guerra
do Vietnã, quando do holocausto e Hiroshima? Quantas vidas teria poupado. Por
que deixou que acontecesse aquilo, com as pessoas que fugiam de guerras em barcos
e morriam inocentes em praias europeias? Há tantas outras situações calamitosas
quanto estas. E por que Deus não apertou o botão do pause e disse; “para tudo,
vocês não irão mais sofrer, vamos dar um basta nesta zorra e “bora” todo mundo para
o paraíso. Já Fiz o fogo, a Ceva tá no ponto, vamos ver o Flamengo jogar, pois,
Eu quero mudar umas coisas na terra, mas fica para amanhã”. Hoje vamos apenas comemorar.
Que pai
deseja que os filhos primeiro coloquem a mão na chapa quente, para depois dizer
que queima? Nenhum, todos ensinam primeiro a pescar. No entanto, se o filho tem
a faca e o queijo à mão, não pode simplesmente usa lá como achar melhor. A
sabedoria popular diz que; “há quem muito é dado, muito será cobrado”. Em
outras palavras, se você tem muitas posses, assista necessitados, é
inteligente, sábio, repasse saber, conhecimento. Guardar para si, é errado.
Desde criança aprendemos que tudo deve ser dividido. Porém, para usar a faca e
o queijo de maneira correta, exige um colegiado. Não sendo feito isto, quem vai
repartir o pão, tende a puxar a brasa para seu assado. “Quer conhecer o caráter
de um homem, de lhe poder”. O fato é que, a consciência coletiva incrustada no
senso de justiça hoje, da humanidade, está longe da honesta. Quem detém o
rótulo de “honesto cortador de queijo”, não passa na verdade de um fanfarrão,
que na verdade esconde suas reais intenções. Esta, francamente, deveria ser
outra marchinha; “farinha pouca meu pirão primeiro”. No Brasil, isto acontece
exatamente assim, e os abutres justificam; “eu preciso comer”. Estes podem ser
os anciões a dirigir uma sociedade justa, com esta doutrina? Certamente que
não. Contudo, estes falsos profetas vêm do povo, quer seja, toda sociedade está
contaminada. Do ser humano mais humilde, ao detentor do cargo mais alto.
Se todos
pudessem escolher como viver em sociedade, é bem certo que todo ser humano
gostaria de ter a faca e o queijo à mão. Juntamente com o porsche, mansão,
iate, caviar e outros.
A humanidade é dona de seu
destino, melhorar, cabe a nós mesmo, fazendo isto, cortando o queijo em
proporções corretas a cada um, assim, construímos nosso céu.
O fim do mundo está próximo?
Muito, basta
à humanidade fazer acontecer, que este pode acabar “amanhã”.
Muitos homens quiseram datar quando
seria o dia certo para Deus vir a terra. Alguns defenderam que
aconteceria em vinte e um de dezembro, de dois mil e doze, outro, dia 18 de
julho de dois mil e dezenove, estás as mais atuais e famosas datas para o fim
dos tempos. Porém, há muitas outras por ai. Algumas até tristes de serem
lembradas, pois, houve suicídio coletivo para se purificar, esperando Deus.
Há uma frase repetida por muitas
pessoas que diz; “o homem é feito a imagem e semelhança de Deus”. Pois bem,
analisando assim, somos deuses.
Contudo, não agimos como tal,
caso sim, o mundo seria perfeito.
A humanidade deveria agir como o
ser humano, tal qual aquela pessoa que aspira uma posição social mais elevada e,
acordar cedo para isto, trabalhar, estudar, perseverar, vencer obstáculos,
construir uma família e viver feliz. Feito isto, terá uma família feliz,
vestida de bons princípios. Analisando assim, a pessoa venceu na vida, por
vencer desafios.
O dia que a humanidade agir consciente
que, esta é a coisa certa a se fazer, buscar uma sabedoria evoluída, o quanto
antes acontecer, antes as mazelas serão extirpadas da sociedade.
Todavia, enquanto o mundo for
regido pelo mal, o homem ficará estagnado em sua evolução. E isto é ruim, pois,
não crescemos como seres humanos, buscando uma vida em harmonia na coletividade.
Exemplificando, é a mesma coisa que um aluno de vinte anos cursando a primeira
série. Por não se dedicar a um futuro melhor, nunca sai do lugar. A humanidade
“perde tempo” importando-se com “encostos”, “spams”, “ zeros a esquerdas” que
são apenas sobrepesos. Pessoas se matam, se machucam, correm, bebem, são gananciosas,
se importam com bens materiais, títulos e muitas outras tolices, que não cabem
a quem busca um uma sabedoria superior. Já, sendo regidos pelo bem, amor,
sabedoria, experiência e outras atitudes que nos fazem crescer, seríamos deuses
de nossos destinos.
Segundo uma das mentes mais
brilhantes do Brasil, Cortella, mais de noventa e cinco por cento da população
é do bem, contudo, os cinco por cento restantes, dominam o país (o que não é
diferente em grande parte do mundo). E aqui cabe mais um dos muitos ditados da
sabedoria popular, “ahhhh se a formiga soubesse a força que têm, juntas,
transformariam a situação.
Entretanto, isto não acontece e
entender o porquê é fácil. A população é enganada, ludibriada a fazer tudo
àquilo que o mal quer. E aqui cabe a voz de Deus, do povo, para ilustrar a
situação; “falsos profetas virão”. Contudo, devemos prestar atenção a estes.
Falsos profetas
O mundo está digitalizado, computadorizado,
saímos a muito tempo do papiro, hoje enviamos e mail. Os falsos profetas seguiram
a inovação dos novos tempos. Hoje podemos vê-los com outros trajes, nada de
roupão, barba, cajado e outros penduricalhos. Estes podem ser reconhecidos por
suas atitudes. Quais? Inúmeras, vendem produtos e dizem; “use este (treco
qualquer) que você vai ser o diferencial onde estiver”. Há quem diga o que você
deve comer, outros falam que este é o melhor carro, tem quem o aconselhe a
emprestar dinheiro, desde que, de tal banco, há uma infinidade destas pessoas.
Contudo, elas não são a raiz do mal, são influenciadores, para que você adquira
aquilo, que ela esta representando, o mal, travestido de uma ideologia de
consumo.
Toda vez que você liga seu
aparelho de teve e doa seu suado dinheiro, para a esperança do futuro de um país,
que são suas crianças, você pode estar sendo enganado. Quem ajuda a difundir a
ideia desta “nobre causa”, sabendo que, na verdade o dinheiro é desviado, é
conivente com o mal, logo, súdito deste. E quem trabalha para este senhor, não
é justo na divisão do queijo, pois, está sendo participe, ajudando a ludibriar
quem imagine estar favorecendo necessitados. Prova de que todos são coniventes
com a propagação de uma ideia suja, depois que foi noticiado que o conglomerado
do mal, não fazia o repasse do dinheiro arrecadado e sim, doava novamente,
caracterizando assim, uma doação do mal, ao bem, para desviar recursos que deveriam
ser pagos como impostos. Pessoas com caráter, deveriam, por saber das
“maracutaias”, ser justas e não pactuar com o mal, deixando quem o fez,
sozinho. Porém, negar que não sabiam das reais ações achando que tudo era
justo, é mentir para surdo. Já que sabiam qual a real intenção, meramente
arrecadar dinheiro, para que este fosse abatido nos impostos devidos à
sociedade. Contudo, muitos (influenciadores) sorriam falsos, suas reais
intenções, receber os polpudos salários no final do mês. Logo, eram coniventes
com a mentira, ajudando a propaga lá.
E aqui o motivo para que as
pessoas não parem de divulgar a filosofia do mal. Estes influenciadores, falsos
profetas, são como folhas de uma árvore, passado sua temporada caem e serão
substituídas. E isto acontece sistematicamente, afinal, para a próxima estação,
é necessária outra roupa. Não dá para desfilar sempre a mesma coleção, caso
aconteça, você não estará atualizado. Logo, se algum “falso profeta” não
compactuar com a ideia do grande mal, é substituído. Há muitos outros querendo
fazer mal a sociedade, por um bom salário.
Contudo, estes que buscam
orientar a sociedade a ter aquilo que eles vendem, dizem ser o melhor para
qualquer pessoa, na verdade não são o grande mal da humanidade. São como no
linguajar dos traficantes, “os aviõezinhos”. Apenas servem ao “capo di tutti
capi” (chefe dos chefes). Este sim é o mal personificado. Entretanto, o mal tem
muitas caras. Diabo do jogo, apostas, comercio ilegal, prostituição, armas e muitos
outros nomes. E estes “sub capos” seguem uma ideologia, doutrina, filosofia que
não faz a sociedade evoluir. Muito pelo contrario, retrocedemos ao não andarmos
para frente, haja vista que, estagnar “é não passar de ano” como um aluno de
vinte anos na primeira série. E a força do mal, com apenas cinco por cento dos
seres humanos, engana os noventa e cinco por cento restantes da coletividade. A
faz sofrer, humilha, mata de fome é ridicularizada por ser negra, gorda, feia,
pobre, ter um desvio no corpo e outras mazelas, que não importam a evolução do
subjetivo humano.
O grande mal, o capitalismo, para
manter-se no poder do mundo, não precisa que a humanidade cresça culturalmente.
Basta que ela, faça mal a si mesma. Esta é a filosofia de vida do mal. Fazer
mal aos outros, para ser feliz.
Há quem concorde que o mal deva
prevalecer na história da humanidade. Contudo, há quem discorde disto. E para
quem concordar que o bem deve vencer. Já está passando a hora de uma
intervenção radical, no sistema de governo no mundo.
A sociedade deve analisar
friamente como está sendo governada e difundir a ideia que precisamos tirar o
mal do poder. O mundo é governado pelo mal, há muito tempo. Deus é o bem na
consciência coletiva, que só vira acontecer, quando todos derem suas mãos e
lutarem por um mundo melhor. Não viva por achar que Ele vira semana que vem, e
vai dar “plim” e tudo será as “mil maravilhas”. Não vai acontecer. Lembra-se do
ensinar a pescar e dar o peixe? É por ai. Nós, deuses de nossos destinos, com a
faca e o queijo a mão, é que devemos trazer Deus, a nossas vidas.
Consciência coletiva nosso Deus
A humanidade precisa parar com
essa ideia sem sentido, de dizer quando Deus vira a terra. As coisas não são
assim. Deus como ancião, como uma doutrina de evolução cultural, é a vontade da
sociedade em querer a si, o melhor para ela. Então, mãos a obra, vamos ser
Deus.
Deus não existe como o homem o
personificou, Deus é amar uns aos outros, esta é a lei Dele. Por que nas leis
dos homens, Deus é aquilo que sua religião prega. Há religiões que dizem que as
pessoas só alcançaram sua salvação desde que, sigam o que esta religião prega.
Como exemplo; todos que seguem esta doutrina devem frequentar a missa aos
sábados, outra diz que deve ser aos domingos, há religiões que falam sobre dar
dez por cento para a igreja, outras opinam sobre relação sexual, deva ser
apenas para ter filhos, estas e muitas outras leis foram feitas por homens.
O dízimo, realmente Deus diz isto,
ou, se você fizer o melhor que você puder, é o que basta?
Vejamos assim, em uma sociedade
em que as pessoas tenham noção do que seja amor, fraternidade, divisão justa,
usar tão somente o que você realmente precisa, será que as pessoas deste lugar,
teriam necessidade de pagar contribuições para que outras pessoas vivam com
dignidade? Ou, esta seria tão espontânea que, não haveria se quer necessidade,
de alguém ir buscar sua ajuda, contribuição? Quem faz o bem por amor, não paga
dízimo, estende laços de servidão social.
O dízimo é uma lei moral, feito
artificialmente para ajudar necessitados, mas, não tem sentido. Por que uma
pessoa ou empresa deve pagar este, a alguém, para que outro faça por ele,
aquilo que este pode fazer? Assim, por que eu devo dar o dízimo, se eu mesmo
posso ajudar? Por que “a obra” insiste tanto que o dízimo seja pago? Deve ser por
preguiça sua, ou para que você figure no rol dos caridosos. Ou será que não
“sai um por fora”, que fica no bolso desta caridosa obra? Estilo quem fala da
criança, a esperança de um país melhor, mas que na verdade sonegava impostos.
Será que este “um por fora”, tirado há séculos do povo e alocado noutros
investimentos, não é a razão da insistência do dízimo? Do por que de ser a
melhor doutrina? De ocultar o verdadeiro senhor do mundo, o mal? Soa bem,
afinal, ninguém quer perder a galinha dos ovos de ouro.
Uma
ideologia manobra no mundo, grandes somas em dinheiro, com o mesmo escopo
desta. Dê uma colaboração a esta doutrina, que ela vai ajudar necessitados. Até
faz, mas a que preço? Alguns dos mais altos representantes desta filosofia,
moram em coberturas nas principais cidades no mundo. Ou seja, sua contribuição
para pessoas necessitadas, sofre um desvio de verbas destinadas a pagar pelo
conforto destes profetas. Um banco desta mesma instituição, esconde o nome de
grandes correntistas, pois estes são na verdade, alguns dos mega-aviões que transportam
o dinheiro roubado, desviado da máfia, de traficantes, petrodólares e outros
senhores do mal. E isto soa estranho, a doutrina que prega uma vida de amor,
caridade, fazer o bem, pagar o dízimo e outras coisas. Guardar o dinheiro de
sangue (de vítimas do mal), em seus cofres. Uma pessoa que se rebelou contra
isto, foi retirado do cargo e posto em isolamento (trancafiado) em um castelo.
Tudo isto, por não concordar com as “atitudes” dos correntistas.
Estes
parecem problemas fáceis de serem resolvidos, caso o ser humano, fizesse
pessoalmente sua ajuda a quem necessita, sem atravessadores, o dinheiro,
colaboração, chegaria ao todo a quem precisa. Não fazendo desta forma, os
atravessadores ficam com parte de sua doação e investindo como querem sua ajuda,
está, acaba se voltando contra o contribuinte. Pelo simples fato de que, o
dinheiro de sangue, fica retido ao invés de ser distribuído a quem precisa. Ou,
se transformam em luxuosas coberturas em locais muito valorizados no mundo,
anéis de ouro para profetas, salários polpudos para pessoas que, deveriam
trabalhar apenas pelo social. Há exemplos destas pessoas no mundo todo. Famosos
de chapéu, outro dono de rede de televisão, sem falar em “alguns menos
afortunados” que enchem nosso dia a dia com tijolos abençoados, cimentos de um
quilo ungidos, sal milagroso e outras salvações caríssimas. Sem atravessadores
do seu dízimo e impostos e com pessoas voltadas exclusivamente ao bem de toda
sociedade, o bem reinaria.
Qual a maior força do universo?
Dando atenção ao sistema de
governo que gere o mundo, o capitalismo, associado ao consumismo e este
impulsionado por falsas promessas ou, ludibriosas verdades. O dinheiro manda em qualquer recinto. Por
conseguinte, o “patrão do mundo o mal”, detém a coroa de rei da humanidade.
Basta olharmos com atenção e perceberemos, tudo é movido pelo dinheiro o senhor
do mal (capitalismo). Aquilo que a humanidade tem como seu defensor, frente ao
mal, é em alguns casos, no máximo seu vice-presidente. Basta dar atenção a
instituição que se autoafirma, o braço direito de Deus. Há escândalos que se
atropelam nesta instituição e não corroboram com seus princípios de caminho
único a Deus. Um banco que protege investidores, com dinheiro advindo de sangue
inocente, não deveria pertencer ao grupo desta ideologia. Contudo, bancos vivem
de clientes que deixam seu dinheiro neste estabelecimento e, não interessa de
onde ele sai, o importante é que esteja disponível, para que este renda lucros
para a instituição. Também não se podem esquecer os escândalos sexuais, verdadeiros
tabus deste braço direito de Deus. São muitos as discrepâncias entre o que se
prega e aquilo que praticam.
Isto posto, a humanidade agindo
corretamente, não se faz necessário um pastor mal intencionado, a guiar seu
rebanho.
Deus não é a maior força do
universo, está é o mal e o bem só vencerá no final, quando a sociedade unida, vencê-lo.
Desde que, todos se acerquem sobre a necessidade amar as todos, como a si
mesmo, desta forma, não haveria qualquer forma de mal.
Quando
deus virá
Quando,
ou se algum dia, o ser humano perceber que devemos ter a cultura do bem, como
principal doutrina de vida em sociedade. Neste dia poderemos marcar uma
conversa com Deus.
Pois,
quando a humanidade souber diferenciar que, antes de eu viver bem, primeiro,
devesse nós vivermos bem. Nesta hora perceberemos Deus em todos os locais. Em
um hospital, com todos os aparelhos possíveis e imagináveis a espera de quem
precise usar, Deus virá. Médicos para qualquer tipo de necessidade especial, ou
não, Deus virá. Quando as favelas existirem, apenas em filmes, Deus virá.
Quando não existir mais fome para qualquer ser humano, Deus virá. No dia que
alguém precisar de um favor e muitas pessoas se prontificarem a ajudar, Deus
virá. Quando um inocente de poucos anos de vida, estiver com frio e muitos
derem calor a este, Deus virá.
Enfim,
quando as pessoas pensarem unicamente em todos, em desfavor a si mesmo, Deus
virá.
Paulo
Cesar