segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Ainda não é a hora certa mas falta pouco




Está não é uma noite qualquer, é mais uma noite que não estou com quem eu amo.
Já se passaram mais de mil e quatrocentas noites, que a quero e não a tenho.
Contudo, não é o fim do mundo, segundo foi escrito quando Deus criou o mundo, vocês, um dia os unirei.
Bom, já que Ele disse isto há milhares de anos, vendo assim, mil e quatrocentas noites é um piscar de olhos.
Nosso amor sabe, a contagem é regressiva, faltam poucas noites para nos tornarmos eternos amantes no tempo de Deus.
Não é a hora, mas falta pouco.
Enquanto não chega o dia D, vamos nos preparando, cada qual admirando o voo daquele que será sua alma gêmea.
Estamos engarrafando o mar, com nossas mensagens de; estou esperando você.
Ainda não é a hora, mas falta pouco.
Eu, mortal, até estranho a situação, ela lá e eu cá, esperando a hora certa.
Contudo, quando bate o nervosismo por não a ter comigo, lembro, Deus me disse, calma, estão sendo lapidados.
Tudo bem, logo passa meu desejo de ter você, agora, pois sei, sabemos, precisamos estar prontos para andarmos de mãos dadas, na eternidade que Deus programou a nós.
Então, contando as noites, olhando a lua, sussurro ao vento, diga ao universo que ainda não é a hora,
mas falta pouco.
Deus sabe, ambos estamos sedentos em desfrutar o amor do outro.
Como também Ele tem certeza, com paciência, respeitando e admirando um ao outro, logo estarão prontos para desfrutar o maior presente de Deus, a este casal, uma família completa.
E a coisa não poderia acontecer de uma hora para outra, é preciso mais que mil e quatrocentas noites, para deixar esta união, perfeita.

O escritor do lago

Mas quem é o pai




Tem coisas que acontecem e só poderiam ser tiradas de piadas de bar. Daquela que o cara leva meia hora para contar, aumenta os fatos e diz que tem testemunhas, lembram historias de pescadores. Por que não dá para acreditar que isto tenha acontecido. Ainda mais no seio de uma família tradicionalmente religiosa. Pois é, mas segundo outros companheiros de copo, é verdade.
Um casal namorava há algum tempo. Cláudia era uma moça educada, prendada, estudiosa, como se diz em muitas regiões do país, certa para casar. Sair de casa, só com autorização dos pais. Todo sábado à noite antes de qualquer compromisso, ir a missa era sagrado. Sempre com o jovem casal, a mãe da menina. Ela não desgrudava o olho da filha, para que não “caísse na boca do povo” e sempre acompanhava atentamente os passos da filha.
Vitor, o namorado, era uma pessoa séria, de família, respeitador, trabalhava, estudava. Um bom partido. Os atributos do jovem casal, deixavam os pais seguros, será uma bela união. E tudo corria conforme a confiança era adquirida. 
Sair com o namorado à noite para um baile, só com o irmão mais velho junto, segurando vela. Ainda assim com restrições, podem sair, mas devem chegar juntos em casa. Só que coitada de dona Andréa (mãe), não sabia, colocou a raposa para cuidar do galinheiro. Pedro o irmão mais velho topou, afinal eram todos parceiros. E saíram cada qual em seu carro, para o baile. Ao dobrarem a esquina, Pedro parou seu carro, desceu, foi falar com sua irmã e com seu futuro cunhado.
- Pessoal é o seguinte, vou à casa da namorada, os pais dela foram viajar e nós vamos ficar por lá. De uma risada e continuou, - Vocês dois escutaram o que a mãe disse, devemos chegar juntos, então, às cinco da manhã nos encontramos aqui, quem chegar primeiro espera. Olhou para sua irmã e disse, - Divirtam se e usem camisinha. Virou as costas entrou no carro e sumiu.
Vitor e Cláudia não se surpreenderam, sabiam que Pedro não iria segurar vela. Mesmo assim decidiram ir ao baile. Porém, até às duas da manhã. Depois desta hora, há quem creia que eles com medo, foram esperar Pedro na esquina combinada ou será que foram namorar, bom, isto é com eles.
E por algum tempo a coisa funcionou muito bem. Contudo, numa noite dessas, Vitor e Cláudia esqueceram algum detalhe importante. Quem confidenciou isto foi o Doutor, Valdir – Então, parabéns, vocês vão ter um bebê.
Pronto, o casamento que estava sendo estudado para daqui uns tempos, precisou de uma acelerada, afinal, ela era uma moça de família.
E como contar isto, de um modo que não causasse mal a relação entre o jovem casal e os pais da menina.
Já era fato que Pedro não os esperava às cinco da manhã na esquina, há tempo. O namoro tinha cinco anos, era casório certo. Entretanto, o tempo agora tinha pressa. Em um sábado, decidiram contar aos pais de Cláudia que iriam casar. Estes já esperavam ansiosos o pedido formal.
Na hora marcada os pais viam tevê quarto. Cláudia e Vitor passaram por Pedro, que escovava os dentes, este, ao ver os dois chegando para encarar as feras, sentou e desatou a rir. Vitor bateu com a mão na cabeça e sorriu amarelo.
Entraram no quarto e Vitor começou, - Olá boa noite, seo Valdemar dona Andréa é o seguinte - dava para sentir de longe a voz tremula do futuro pai, ele continuou, - os senhores sabem vamos nos casar, porém, aconteceu algo inesperado, Cláudia está grávida. Sem que Vitor pudesse terminar a frase, seo Valdemar disse sem tirar os olhos da tevê, - mas quem é o pai?
Ao escutar isto, ainda no banheiro, Pedro solta uma gargalhada de acordar quem estivesse a quilômetros do quarto.
Vitor bate com a mão na cabeça. Esperava um sermão, amarelo conclui olhando para a futura esposa e mais leve diz, - bom, espero que seja meu.

O escritor do lago

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

0 universo é cíclico



Não sei como explicar, ou pior, não sei se há uma explicação,
outras vezes me sinto um copo pequeno, que não fica cheio,
por mais que eu esprema, aperte, me contorça,
toda felicidade que tenho por ser você,
a pessoa especial de minha vida,
não cabe dentro de mim.

É difícil explicar, mesmo eu cá e você lá, ainda assim,
sou feliz.
As vezes no mundo da lua, fico imaginando nós dois,
como será quando te ver, tocar, sentir sua pele,
ahhhhhh seu cheiro, me excita.
No dia que isto ocorrer, se profetizará as palavras de Raul,
O dia em que a terra parou.

Para muitos nada vai acontecer, contudo, comigo, conosco,
por breves instantes de uma eternidade de prazer,
serei, seremos, os únicos seres vivos,
na história da humanidade, a conhecer o manjar dos deuses,
amar e ser amado por um amor verdadeiro.
É tanto querer, tanta vontade de nos tocar,
que vamos provar ao mundo.
O amor existe e nós o tocamos,
Afinal, sou para você, aquilo que você retribui,
o amor material
e podendo te ver, te tocar, sentir seu cheiro,
se a terra parar, andar, pular ou continuar seu ritmo,
“tô nem ai pra isto”.

A minha parte neste universo, descomunal, inimaginável,
eu tenho o prazer de gritar para todo mundo ouvir.

Deus nos deu tudo isto só para amar
e você, com seu amor, nos privilegiou,
a conhecer o universo todo,
e ele não tem fim, é cíclico,
como o amor que temos um pelo outro.

O escritor do lago

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Adquirindo galinhas às duas da manhã



É, tem coisa que só acontecem em cidades do interior. Geralmente nos arredores destas é comum ter famílias com pequenas propriedades de terras. As pessoas cultivam um pouco de tudo, mandioca, frutas, verduras, tem sempre uma vaquinha para o leite de casa, queijo e galinha caipira nunca falta.
Pois bem, uma turma de amigos resolveu fazer um risoto de almoço no sábado. Contudo, era sexta feira, dez da noite, onde encontrar um lugar aberto para comprar o item principal? E o cozinheiro oficial disse; - na chácara do seo João tem galinha, vou amanhã cedo e compro duas. E assim ficou acertado.
Como era dez da noite de sexta e haviam combinado de ir a uma danceteria. Tomaram umas e se mandaram para a diversão. Quando “deu” duas horas da manhã, dois deles resolveram dar umas voltas, como se diz no interior, “correr nega”. Porém, a rua estava fraca. Então, um deles comenta: - bom hoje “tá” ruim, espero que amanhã você faça uma boa comida. Nisto seu amigo diz; - vamos chamar os outros e roubar duas galinhas? A resposta foi óbvia, “borá lá”. Voltaram à danceteria, propuseram aos outros a ideia, todos aceitaram e saíram rumo à aventura.
Dois carros com oito doidos pararam em um matagal e foram atrás do cozinheiro, que conhecia o local. Ao chegarem ao galinheiro o guia diz; - bem atrás de mim, conheço na palma da mão, nisto escutam um barulho estranho, plec, o cozinheiro continua; - merda. O que estava logo atrás dele com medo perguntou; - o que houve, algum problema? Não, pisei no coco da vaca. Isto por que conhecia na palma da mão.
No maior silêncio de bêbados, chegaram ao galinheiro. E um deles falou, peguem um saco e vamos ensacar as galinhas. Num estalar de dedos já contabilizavam oito delas e um galo.
Como haviam adquirido mais do que o necessário, o saco “tava” pesado e o carregador caiu, foi galinha para todo lado. Pegaram as fujonas, colocaram rápido no saco e saíram, porém, o galo ficou fora e deixaram solto no porta malas.
Ao chegarem a casa para descarregar os “produtos”, lembraram que o galo estava solto. Arquitetaram um plano mirabolante, um ficava atrás do cozinheiro, este iria entrar de cabeça e pegar o galo. Coisa simples, porém, ao abrir a mala do carro o galo tentou voar, aquele que estava atrás fechou ligeiro o porta malas, lógico, o cozinheiro não havia saído ainda, resultado? Deu galo na cabeça.
Passado algum tempo, já com as galinhas no porão da casa, resolveram voltar à danceteria.
Estavam todos felizes e rindo da aventura, era uma noite de desfile de uma loja da cidade. Estava sendo filmado o evento. No outro dia, o comentário rolou fácil sobre as galinhas roubadas do seo João.
Os suspeitos, uns rapazes que foram filmados em um evento, todos com coco de vaca e penas de galinha na roupa toda.

Paulo Cesar

Não escutar Deus é um pecado mortal



As pessoas indignadas com a atitudes da justiça, devem deixar o presidente da república mais forte. Fazer uma corrente contra o absurdo, decidido por uma turma, que não representa toda uma população, e mostrar ao mundo, a verdade de um ditado popular: “a voz do povo é a voz de Deus”.
As pessoas com consciência do absurdo cometido, mudar a lei para absolver uma pessoa, ou, soltar um inocente, cumulado com a insatisfação dos eleitores do atual presidente, ante está barbárie. Nesta mostra que a união faz a força, deveriam juntar seu tempo ocioso no final de semana, e enviar um referendo popular, via repassar arquivos de texto, pedindo, ou ordenando ao Sr. Presidente da República que, faça aquilo que sua população pede, intervenção militar, expulsão do país de pessoas que, deveriam trabalhar por justiça e num ato inimaginável em qualquer parte do mundo, não o fizeram e, mudaram a lei para soltar uma pessoa que, comprovadamente, cometeu crimes, ou milhares de pessoas.
Senhoras e senhores, como mimimis que se tornam absurdos, com fé na verdade que não existiu, precisamos em uma reação da força popular, mostrar ao Sr. presidente que nos represente ante o Supremo Tribuna Federal e ordenar que a decisão tomada por aqueles que não nos representam, seja anulada e os mais de oitenta mil criminosos voltem para a cadeia.
Devemos mostrar em pouco tempo que, a união tem força e o Sr. Presidente da República, acatar uma ordem de iniciativa popular, deve intervir num poder que não faz a vontade desta nação.
Portanto, senhoras e senhores que concordarem com este raciocínio, por favor, repassem esta ideia, até que ela chegue a todos que elegeram o atual presidente da república, para que este faça o que manda seu povo, e também, as pessoas que não concordam que a lei deva ser alterada, para tornar um ou mais criminosos, inocentes.
Para os defensores de oitenta mil criminosos, nosso respeito, entretanto, para os defensores da justiça, que será computado para saber quantos somos, a mostra de que a união faz a força e a voz do povo é a voz de Deus.
Portanto, deve ser respeitada por quem O representa. Assim prevalecerá que, a voz do povo faz justiça, por ser a voz de Deus.

Paulo Cesar